"O Governo prepara-se para executar a sua palavra de honra, de dar à urna a verdade relativa de que ela é capaz". - JOSÉ DO PATROCÍNIO - Campanha abolicionista.
Trocando-se "o Governo", pelo TSE - que não deixa de ser um órgão de governo, no sentido lato, isto é, de administração pública - é induvidoso que o resultado das urnas, em termos de retrato da vontade popular livre, é sempre "relativo".
Isto porque a vontade popular é sempre manipulada pela insidiosa propaganda, que encetam as igrejas, os meios de comunicação em geral e os denominados cabos eleitorais, que fazem a corretagem dos votos, como se fossem proxenetas, cobrando dos candidatos para captar os votos dos menos favorecidos pela sorte, em troca de qualquer quinquilharia, ou da mais humilde sinecura.
Boa parcela do povo vota iludida, ou por conveniência pessoal, sem atentar para os interesses coletivos, os quais, em última razão, são difusos, supra-individuais, ou seja, seus mesmos também.
É o que, em outras palavras, já proclamou o mesmo JOSÉ DO PATROCÍNIO: O eleitorado, entre nós, costumou-se a não ver na eleição mais que a conveniência do seu partido, e, no entanto, nunca se preocupou em saber se as ideias ou os interesses desse partido são conformes com o bem geral da nação.
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