(...) nenhum Governo que tenha exata compreensão da sua responsabilidade histórica, pode assumir a direção dos negócios públicos sem ter um plano assentado acerca da questão, cuja complexidade enleia o país na sua honra e na sua riqueza. - JOSÉ DO PATROCÍNIO - Campanha abolicionista.
A frase acima - como o próprio título da obra revela - foi escrita num ambiente de combate à escravidão, mas serve como uma luva no combate À fome das camadas sociais mais exploradas e desprovidas de meio de subsistência.
Urge que se encete campanhas vigorosas de combate à fome, ao desabrigo (por moradias dignas), ao desemprego, dentre outras mazelas sociais.
Pouco importa que nos chamem de comunistas, de subversivos, de baderneiros, de anarquistas, se a intenção for nobre, humana, piedosa.
E não me venham com a cantilena dos pregadores religiosos, exploradores de ingênuos, que vivem, qual estelionatários parasitas às custas do trabalho alheio, com a consolação fraudulenta de que "deus haverá de dar jeito".
Se deus existe, desde que a humanidade presume tal embuste, e nunca deu jeito, continuando a injustiça social a campear, por que, será nas gerações atuais, irá corrigir os abusos dos ricos?
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