“Tua irmã é dada ao governo.”
“Dada ao governo, Joe?”
Fiquei atônito, pois formei a ideia vaga (e, devo confessar, a vaga esperança) de que Joe havia se divorciado dela, cedendo-a ao almirantado ou ao Tesouro nacional.
“Dada ao governo”, repetiu Joe. “Quer dizer, a governar eu e tu.”
“Ah!”
“E ela não há de gostar da ideia de ter estudioso na casa dela”, prosseguiu Joe, “principalmente de eu virar estudioso, com medo de eu me revoltar. Uma espécie de rebelde, não vês?”
CHARLES DICKENS - Grandes esperanças.
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