Na manhã desta segunda-feira (23), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) voltará a financiar projetos de engenharia para ajudar empresas brasileiras no exterior e “países vizinhos a crescer”. A empresa segue.
O BNDES emprestou, entre 1998 e março de 2019, aproximadamente, US$ 10,499 bilhões para que empresas brasileiras pudessem realizar obras no exterior, na modalidade “exportação de serviços de engenharia” em 15 países da América Latina e da África. Mas, a maior modalidade de crédito usado na empresa é outra: a exportação de produtos.
Apesar dos altos valores investidos, a exportação de serviços equivale a uma parcela de um pouco mais de 25% do total de aportes da empresa no exterior. A sua maior parcela, então, é usada na exportação de bens com um grande valor agregado, por exemplo, aeronaves, ônibus e caminhões, fabricados por empresas brasileiras de grande porte.
O ministro da Secretaria de Comunicação Social, o deputado Paulo Pimenta (PT) explicou o funcionamento da empresa em seus perfis das redes sociais. O ministro informou que “o financiamento é feito para a empresa brasileira que vai exportar e gerar empregos aqui”.
Ao todo, considerando os montantes entre serviços de engenharia e exportação de bens, o banco financiou US$ 38 bilhões a 40 diferentes países nessas duas décadas. Desse montante, US$ 17,7 bilhões, o equivalente a 44% do investimento, foram destinados aos Estados Unidos.
Os outros países que receberam os maiores valores do BNDES: Argentina, US$ 3,5 bilhões; Angola, US$ 3,4 bilhões; Venezuela, US$ 2,2 bilhões; Holanda, US$ 1,5 bilhões. Dessa forma, quem paga o financiamento ao BNDES, com os juros, em dólar ou euro, é o governo ou a empresa que importou os serviços do Brasil, em um negócio estratégico e, consideravelmente, rentável ao banco.
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