Nome de um povo nômade que, no uso lingüístico moderno, é atribuído à idéia de uma fúria destrutiva insensata (vandalismo).
A tribo histórica estabeleceu-se em um primeiro momento ao longo dos rios Oder e Vístula, dividida em duas estirpes dos asdingos e dos silingos (de onde deriva Silésia).
Após um longo período de nomadismo, os silingos acabaram por se estabelecer no sul da Espanha a partir de 411 (Andaluzia deriva de “Vandaluzia”), onde se tornaram especialistas na arte da navegação e foram conduzidos por seu rei Genserico até a África setentrional (429).
Em 439, conquistaram Cartago e fundaram um reino. Daí empreenderam “expedições vikings” na região mediterrânea, e em 455, com um ataque inesperado, conseguiram conquistar a cidade de Roma, totalmente despreparada para o confronto. “O saque durou catorze dias. Entretanto, nada foi destruído propositadamente, e a vida da população foi poupada. (...)
- HANS BIEDERMANN - Dicionário ilustrado de Símbolos - Companhia Melhoramentos/SP/1995, pág. 385.
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