Se Milei - eleito para a presidência da Argentina, com um discurso extravagante e que não possuirá suntentação no legislativo - insistir em implementar as medidas que prometeu, o país vizinho estará num dilema muito sério, precisando escolher entre continuar com democracia ou optar por um regime golpista, como tentaram Trump e Bolsonaro, os quais, aliás, são tão loucos e irresponsáveis quanto o argentino.
Trump e Bolsonaro foram aparentemente controlados e Milei certamente também será embuçalado (submetido com buçal, tal qual um potro selvagem e insubmisso) e submeter-se-á ao sistema financeiro internacional, a quem interessam, sobretudo, privatizações, principalmente da YPF, a petroleira do país, na qual os estrangeiros estão de olho há muito tempo.
O perigo reside, naturalmente, em - vendo-se afrontado pela resistência deos derrotados e sem base para garantir governabilidade - num gesto de desequilíbrio (o que lhe é peculiar), acenar e aliar-se às casernas em um golpe militar, bem ao gosto dos países da América Latina, jogando seu discurso libertário na lata do lixo.
Não lhe faltará, certamente, apoio ianque, como sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário