Santa Catarina vem, já há algum tempo, passando a mão nas cabeças de empresários sonegadores, sendo famosa a proteção fiscal dispensada ao grupo Angeloni, só para exemplificar.
Agora Jorginho Mello renovou a promessa de dar continuidade a tal indecência, ao mesmo tempo em que anunciou a busca de financiamento externo para obras no Estado.
Com os estragos causados pelas chuvas recentes, a incoerência entre carência de recursos (presumo que exista, ante o anúncio de captação lá fora) e a imunidade fiscal (que abrange, ao que se noticia, inclusive o ICMS cobrado dos fregueses da rede de supermercado mencionada) concedida aos grandes empresários.
Em suma: premidos pela falta de recursos, vamos buscar dinheiro lá fora, pagando, certamente, spreads e juros nada modestos, ao mesmo tempo em que perdoamos dívidas significativas de enpresários criminosos, só porque costumam financiar campanhas políticas e "molhar a mão" de prováveis corruptos?
E a Justiça irá continuar fazendo vistas cegas para tamanha indecência, assumindo um desgaste monumental?
Esse comportamento debochado do mandatário não é atentatório à dignidade da Justiça (leia-se Polícia, Ministério Público e Magistratura)?
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