Tal quadro contrastante faz lembrar o estudo de JOSUÉ DE CASTRO intitulado Geografia da fome, donde se extrai:
As inundações periódicas dos rios, quando vão além de certos limites, as “enchentes grandes”, como são chamadas, representam um dos mais graves fatores de desequilíbrio social da região. Há quem compare seus flagelos com os da seca dos [pg. 69] sertões nordestinos. Flagelados por falta dágua. Flagelados por excesso dágua. “O Nordeste durante as secas e a Amazônia durante as inundações constituem desgraçadamente modelos incontrastáveis no catálogo das grandes tragédias coletivas.”
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