Há pouco tempo, espalharam notícia de que o amigo JÚLIO POLIDORO havia morrido. Hoje foi a minha vez de me matarem.
Pro bem, ou pro mal, alguém lembrou-se de mim e de me mandar pros quintos.
Mas, nem eu, nem o amigo Júlio passamos dessa pra outra.
De qualquer forma, fez-me o episódio lembrar certas impotências que nos acometem na velhice, que representam a morte lenta e inexorável.
O escritor francês as sintetizou com maestria:
- Pois é, devo morrer, só me resta morrer. Sim, já não sirvo para nada, não sou mais pai! Não.
Ela me pede, ela precisa! E eu, miserável, não tenho nada. - HONORÉ DE BALZAC - O pai Goriot.
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