Sobre economia de água e desperdícios por rompimento de redes antigas

Em uma entrevista sobre escassez de água em Portugal uma entrevistada /gestora o jornalista que a entrevistou acentuou para  revista Visão, do grupo Sapo:

A gestora falou também das perdas de água nas redes públicas de abastecimento urbano, que atinge valores astronómicos em muitos locais (há concelhos nos quais 80% de água não é faturada), dando Lisboa como exemplo a seguir. 

O concelho de Lisboa, que a AdP gere em baixa, tem água não faturada na ordem dos 10%, o que é um sucesso, face ao resto. 

O segredo da EPAL foi ter uma estratégia bem definida, implementada em 2005.” 

Os 1 400 km de rede foi dividida em 150 zonas, explica, o que facilita a deteção de perdas, reduzindo a água não faturada de 23% para 10%. 

Mas, continua, “devia haver uma renovação preventiva de 1 a 2% por ano, dada a idade das redes. Infelizmente, há muitas redes que estão a chegar a um estado em que praticamente toda a rede devia ser substituída.”

https://visao.sapo.pt/visao_verde/conversas-verdes/2023-03-22-no-final-do-seculo-um-ano-de-precipitacao-media-sera-equivalente-ao-que-chamamos-hoje-de-ano-de-seca/

Na verdade, em Ratones, Florianópolis, por exemplo, a empreiteira executou os serviços de implantação da rede de modo  que rompe-se com muita frequência. Talvez a qualidade dos tubos utilizados, ou dos serviços executados, tenha deixado a desejar, por culpa da negligência de quem deveria ter fiscalizado a implantação da rede.

Outra hipótese é que, como Ratones recebe a água oriunda do aquífero dos Ingleses e a região, como um todo, cresceu demais nos últimos anos, a Casan tenha aumentado a pressão de modo que a tubulação usada não a suporte de modo eficiente.

São meras cogitações.

MAS, EM RESUMO, PRECISAMOS SEGUIR O CONSELHO DA TÉCNICA PORTUGUESA E COGITARMOS DE SUBSTITUIÇÃO DE CERTAS REDES, VELHAS OU MAL EXSECUTADAS, DE MODO A EVITARMOS AS PERDAS DO PRECISOSO LÍQUIDO, INDEPENDENTEMENTE DAS PRÁTICAS DE REÚSO VIÁVEIS, SEM CUSTOS ASSUSTADORES.