Teremos mais um notório canalha fascista concorrendo à presidência, desta feita com chances de ganhar, se Lula não conseguir fazer um governo inquestionável.
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O atual governador de Goiás lançou-se como provável oponente de Lula na eleição presidencial de 2026.
Vi algumas manifestações recentes dele - fazendo o papel de Nayib Bukele brasileiro -, propagandeando a suposta eficiência da Segurança Pública no seu Estado, durante o seu governo.
Em 1985, durante o governo José Sarney, os latifundiários se sentiram ameaçados com a possibilidade da reforma agrária quando um conflito de terras na região do Triângulo Mineiro resultou na desapropriação da fazenda Barreiro. Logo em seguida, Caiado criou a União Democrática Ruralista (UDR), entidade associativa que visa defender os interesses dos proprietários rurais e, tornando-se seu presidente, ingressou na vida política.
Bom lembrar que já concorreu à Presidência da República no ano de 1989, mas obteve menos de 1% dos votos. Ficou em décimo lugar no pleito e apoiou o candidato vitorioso, Fernando Collor, do Partido da Reconstrução Nacional (PRN), no segundo turno.
Durante sua atuação política, Ronaldo Caiado ficou conhecido por ser um dos principais opositores da esquerda brasileira, costumando tecer críticas aos últimos governos do Partido dos Trabalhadores (PT).
Foi um dos principais articuladores do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, votando favoravelmente ao prosseguimento do processo e ao cumprimento da pena que envolvia a perda do mandato da ex-presidente. Entretanto, no mesmo dia, parte do MDB votou a favor de que Dilma mantivesse seus direitos políticos. Isso fez com que o senador rompesse com o novo governo, adquirindo a condição de independência no Senado.
Em dezembro de 2016, Ronaldo Caiado votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos e, em julho de 2017, votou a favor da reforma trabalhista. Já em outubro de 2017, votou contra a manutenção do mandato do senador Aécio Neves, mostrando-se favorável à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal no processo onde ele é acusado de corrupção e obstrução da justiça por solicitar dois milhões de reais ao empresário Joesley Batista.
Além disso, em abril de 2018, Caiado foi um dos 20 senadores a assinar uma carta aberta entregue ao gabinete da então presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, em defesa da manutenção do entendimento da Corte sobre prisão após a condenação em segunda instância. O envio da carta aconteceu na véspera do julgamento, na Suprema Corte, de um pedido de habeas corpus do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.
Controvérsias
Em julho de 1991, Ronaldo Caiado foi processado pelo então vice-prefeito de São Paulo, Luís Eduardo Greenhalgh, por calúnia e difamação, pelas declarações à imprensa de que o político teria envolvimento com drogas. A Procuradoria Geral da República aceitou as reclamações, sugerindo ao Supremo Tribunal Federal (STF) o pedido de suspensão da imunidade de Caiado.
Em dezembro de 1993, o nome de Ronaldo Caiado constou entre os três deputados proprietários rurais integrantes da bancada ruralista que, em débito com o governo, usaram a Comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Dívida Agrária para sugerir ao Banco do Brasil novas regras para empréstimos em benefício próprio. Em abril de 1994, seu nome apareceu novamente numa lista de proprietários rurais devedores do mesmo banco. Juntamente com outros parlamentares da bancada ruralista, Caiado se negou a votar a medida provisória da Unidade real de valor (URV), que viabilizaria o plano econômico proposto pelo governo Itamar Franco. Em troca do voto da bancada, pleitearam a mudança no critério de reajuste da dívida rural, com juros menores e prazos maiores. Como líder da bancada ruralista, dois meses depois, conseguiu uma anistia temporária de parte da dívida do crédito agrícola contraída durante o Plano Collor pelos produtores rurais.
O Ministério Público Eleitoral pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação de Ronaldo Caiado quando este era deputado federal, em 2009. Ele foi acusado de captar e usar recursos ilicitamente de recursos de campanha em 2006, questionando a decisão anterior do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás que o absolveu.
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