EFEBruxelas15 fev 2017
No país da cerveja, a Fundação Belga contra o Câncer (UICC) lançou uma campanha para cidadãos ficarem 28 dias sem álcool. Embora não haja contra indicação médica contra a bebida, a ideia é promover o combate ao consumo excessivo da cerveja. EFE/Stephanie Lecocq
A Fundação Belga contra o Câncer (UICC) lançou este mês, no país que tem 200 fábricas que produzem 1.500 tipos de cerveja, uma bem-sucedida campanha de abstinência para acabar com o consumo excessivo de álcool e prevenir os riscos associados à saúde.
"São apenas 28 dias. É mais fácil para todo mundo", declarou à Agência Efe Mathijs Goossens, um dos médicos por trás de uma iniciativa que esperava seduzir 15 mil participantes e que já beira os 128 mil.
Embora não exista qualquer justificativa médica para beber álcool, quiçá social, segundo o médico, a campanha não pretende chegar ao "zero absoluto" em um país que faz de sua excelência cervejaria uma bandeira.
Prova disso é que, em novembro do ano passado, o país conseguiu que a Unesco colocasse em sua lista de Patrimônio Imaterial da Humanidade os mais de sete séculos de tradição belga no preparado de cevada fermentada com água e lúpulo.
"Não queremos criar uma população que não tome álcool. Não há necessidade. Só queremos eliminar o consumo automático", destacou, ressaltando que a recomendação é não superar as "duas doses por dia para os homens e uma dose para mulheres", representando cada uma 12,5 mililitros de álcool puro por gole. (Javier Albisu)
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