Da coluna de hoje do Moacir Pereira
O deputado federal João Pizzolatti (PP), que teve o nome apontado pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa como beneficiário de propinas e envolvimento em lavagem de dinheiro, esteve reunido com seus advogados em Balneário Camboriú e Blumenau.
Viaja amanhã a Brasília para decidir com o advogado Michel Saliba sobre conteúdo da ação contra a revista Veja, autora da publicação sobre a delação premiada. Pizzolatti vem tendo seu nome citado por Veja há anos como integrante dos esquemas de corrupção do PT. Contestou sempre com veemência. Na última afirmou que processaria a revista. Desistiu, segundo esclareceu agora, porque foi aconselhado pelos advogados.
Já na época do mensalão, Roberto Jefferson disse na CPI que parte do dinheiro era distribuído aos mensaleiros no gabinete de Pizzolatti, na época, presidente da Comissão de Minas e Energia da Câmara. O deputado refutou toda as denúncias várias vezes.
A situação agora é mais delicada. A investigação prossegue em segredo de Justiça. Enquanto não surgirem as provas dos listados por Costa, pouco restará aos listados. No caso de Pizzolatti, contudo, há um complicador político: ele é o presidente interino do PP catarinense. Já existe movimento para sugerir seu afastamento temporário até que as coisas se esclareçam. Ele garante, entretanto, que não vê motivos para se licenciar.
– Não há provas e nem ação judicial. Sou vítima. Estou sendo caluniado – disse o deputado.
Fonte: Blog do MOACIR PEREIRA - Clic RBS
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