É mais uma sexta-feira violenta em Gaza. Segundo o Ministério de Saúde palestiniano, pelo menos 42 palestinianos ficaram feridos depois de os soldados israelitas, que defendem a fronteira, terem disparado balas verdadeiras contra a população que se manifestava do outro lado do fosso que separa Gaza de Israel
Lusa
Pelo menos 42 palestinianos foram esta sexta-feira feridos por balas reais disparadas pelas forças israelitas -quando tentavam aproximar-se da vala de separação em Gaza durante a sexta semana de protestos da Grande Marcha do Regresso mas o total de feridos está perto dos 350.
"Durante o dia, cerca de 7.000 palestinianos participaram nos protestos em cinco localidades ao longo da Faixa de Gaza", comunicou por sua vez o exército israelita. O comunicado diz que os manifestantes "são violentos, queimaram pneus, lançaram pedras em direção à vala de segurança [que separa Gaza e território israelita] e aos soldados, e projéteis com objetos a arder com a intenção de provocar fogos em território israelita". Dos 350 feridos desta sexta-feira, 42 foram atingidos por balas reais, 20 por balas de borracha e os restantes por inalação de gás, quedas e outras causas", precisou o Ministério da Saúde palestiniano. Durante os protestos de hoje, fontes palestinianas informaram que dois drones israelitas com câmaras foram derrubados por pedras lançadas pelos manifestantes. O exército judaico confirmou a queda dos seus aparelhos que estavam "em missão de documentação".
Desde o início dos protestos, em 30 de março, 48 palestinianos já foram mortos por balas reais, a maioria em manifestações e outros incidentes violentos ou quando tentavam cruzar a fronteira, e mais de 7.000 ficaram feridos, segundo as autoridades médicas de Gaza.
Antes do início dos protestos de hoje, o exército israelita advertiu os palestinianos para não enviarem projéteis com bombas incendiárias em direção a Israel, como sucedeu nas últimas semanas, mas alguns participantes anunciaram que lançariam 300 destes artefactos em direção a Israel para queimar campos de cultivo.
Mahmud al Zahar, um responsável do Hamas, advertiu esta sexta-feira Israel que caso continuem a disparar contra manifestantes na fronteira "o mundo inteiro vai surpreender-se com a nossa resposta". As sextas-feiras são o dia em que milhares de palestinianos participam nestas manifestações de protesto que se vão prolongar por diversas semanas. A maioria fica a algumas centenas de metros da barreira de segurança fortemente guardada pelo exército israelita, mas alguns aproximam-se da cerca e tentam lançar projéteis contra os soldados, arriscando a vida.
Antes do início da vaga de protestos semanais, o exército israelita disse que usaria fogo real contra quem tentasse danificar a vala de segurança e entrar em Israel. O uso de balas letais contra manifestantes foi criticado dentro e fora de Israel, e organizações de direitos humanos pediram ao Supremo tribunal israelita para cancelar as regras de combate que permitem aos soldados disparar contra manifestantes, por não serem uma ameaça imediata nem concreta. O Governo israelita considera, pelo contrário, que estes protestos se incluem na categoria de "estado de guerra", e que as leis de direitos humanos se aplicam às normas de combate.
Lusa
Pelo menos 42 palestinianos foram esta sexta-feira feridos por balas reais disparadas pelas forças israelitas -quando tentavam aproximar-se da vala de separação em Gaza durante a sexta semana de protestos da Grande Marcha do Regresso mas o total de feridos está perto dos 350.
"Durante o dia, cerca de 7.000 palestinianos participaram nos protestos em cinco localidades ao longo da Faixa de Gaza", comunicou por sua vez o exército israelita. O comunicado diz que os manifestantes "são violentos, queimaram pneus, lançaram pedras em direção à vala de segurança [que separa Gaza e território israelita] e aos soldados, e projéteis com objetos a arder com a intenção de provocar fogos em território israelita". Dos 350 feridos desta sexta-feira, 42 foram atingidos por balas reais, 20 por balas de borracha e os restantes por inalação de gás, quedas e outras causas", precisou o Ministério da Saúde palestiniano. Durante os protestos de hoje, fontes palestinianas informaram que dois drones israelitas com câmaras foram derrubados por pedras lançadas pelos manifestantes. O exército judaico confirmou a queda dos seus aparelhos que estavam "em missão de documentação".
Desde o início dos protestos, em 30 de março, 48 palestinianos já foram mortos por balas reais, a maioria em manifestações e outros incidentes violentos ou quando tentavam cruzar a fronteira, e mais de 7.000 ficaram feridos, segundo as autoridades médicas de Gaza.
Antes do início dos protestos de hoje, o exército israelita advertiu os palestinianos para não enviarem projéteis com bombas incendiárias em direção a Israel, como sucedeu nas últimas semanas, mas alguns participantes anunciaram que lançariam 300 destes artefactos em direção a Israel para queimar campos de cultivo.
Mahmud al Zahar, um responsável do Hamas, advertiu esta sexta-feira Israel que caso continuem a disparar contra manifestantes na fronteira "o mundo inteiro vai surpreender-se com a nossa resposta". As sextas-feiras são o dia em que milhares de palestinianos participam nestas manifestações de protesto que se vão prolongar por diversas semanas. A maioria fica a algumas centenas de metros da barreira de segurança fortemente guardada pelo exército israelita, mas alguns aproximam-se da cerca e tentam lançar projéteis contra os soldados, arriscando a vida.
Antes do início da vaga de protestos semanais, o exército israelita disse que usaria fogo real contra quem tentasse danificar a vala de segurança e entrar em Israel. O uso de balas letais contra manifestantes foi criticado dentro e fora de Israel, e organizações de direitos humanos pediram ao Supremo tribunal israelita para cancelar as regras de combate que permitem aos soldados disparar contra manifestantes, por não serem uma ameaça imediata nem concreta. O Governo israelita considera, pelo contrário, que estes protestos se incluem na categoria de "estado de guerra", e que as leis de direitos humanos se aplicam às normas de combate.
Fonte: EXPRESSO (Pt)
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