Decisão do ministro Marco Aurelio Mello coloca mais lenha na fogueira que consome o ninho tucano. A crise na maior legenda da direita, no país; atinge em cheio o presidenciável Geraldo Alckmin.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello determinou a ampliação da quebra do sigilo fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG); da irmã dele, Andrea, e de empresas investigadas no inquérito aberto em razão da delação premiada da J&F. Advogados do parlamentar já recomendaram que ele renuncie ao mandato, o quanto antes, para não ser condenado na Corte Suprema.
Aécio Neves (PSDB-MG), senador tucano hoje réu na Corte Suprema, deverá renunciar ao mandato
Em dezembro do ano passado, o ministro aceitou o primeiro pedido de quebra do sigilo. A procuradoria, no entanto, solicitou que o período de abrangência da medida seria de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017. A decisão marca o início do agravamento na crise que, hoje, consome o maior partido de direita do país.
Após receber o ofício de autorização da quebra, contudo, a Receita Federal esclareceu que as declarações de imposto de renda e escriturações contábeis são anuais. Dessa forma, a quebra deveria ser referente a todo o ano de 2017, e não somente de janeiro a maio.
‘Natural’
A quebra de sigilo foi feita no inquérito decorrente da delação premiada do empresário Joesley Batista; um dos donos do grupo J&F. Batista relatou ter pagado, entre 2011 e 2014, cerca de R$ 60 milhões; a título de propina. Entre outras coisas, o dinheiro teria sido utilizado para custear partidos da coligação do senador em sua campanha presidencial de 2014.
Após a quebra do sigilo, em nota, a defesa do senador considerou a decisão do ministro do STF uma medida “natural” e reafirmou que Aécio Neves não cometeu nenhum ato ilícito. Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os dados bancários e fiscais do parlamentar “sempre estiveram à disposição da Justiça”.
Reús
No mês passado, Aécio, sua irmã e seu primo se tornaram réus em outro processo no STF. Na ação penal, o senador é acusado de pedir R$ 2 milhões em propina a Joesley em troca de sua atuação política.
O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Após o julgamento, Aécio declarou, finalmente, que agiu de forma correta e que a operação financeira, da qual é acusado; não envolveu o uso de dinheiro público.
Por Redação – de Brasília
Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello determinou a ampliação da quebra do sigilo fiscal do senador Aécio Neves (PSDB-MG); da irmã dele, Andrea, e de empresas investigadas no inquérito aberto em razão da delação premiada da J&F. Advogados do parlamentar já recomendaram que ele renuncie ao mandato, o quanto antes, para não ser condenado na Corte Suprema.
Aécio Neves (PSDB-MG), senador tucano hoje réu na Corte Suprema, deverá renunciar ao mandato
Em dezembro do ano passado, o ministro aceitou o primeiro pedido de quebra do sigilo. A procuradoria, no entanto, solicitou que o período de abrangência da medida seria de 1º de janeiro de 2014 a 18 de maio de 2017. A decisão marca o início do agravamento na crise que, hoje, consome o maior partido de direita do país.
Após receber o ofício de autorização da quebra, contudo, a Receita Federal esclareceu que as declarações de imposto de renda e escriturações contábeis são anuais. Dessa forma, a quebra deveria ser referente a todo o ano de 2017, e não somente de janeiro a maio.
‘Natural’
A quebra de sigilo foi feita no inquérito decorrente da delação premiada do empresário Joesley Batista; um dos donos do grupo J&F. Batista relatou ter pagado, entre 2011 e 2014, cerca de R$ 60 milhões; a título de propina. Entre outras coisas, o dinheiro teria sido utilizado para custear partidos da coligação do senador em sua campanha presidencial de 2014.
Após a quebra do sigilo, em nota, a defesa do senador considerou a decisão do ministro do STF uma medida “natural” e reafirmou que Aécio Neves não cometeu nenhum ato ilícito. Segundo o advogado Alberto Zacharias Toron, os dados bancários e fiscais do parlamentar “sempre estiveram à disposição da Justiça”.
Reús
No mês passado, Aécio, sua irmã e seu primo se tornaram réus em outro processo no STF. Na ação penal, o senador é acusado de pedir R$ 2 milhões em propina a Joesley em troca de sua atuação política.
O senador foi acusado pelo então procurador-geral da República Rodrigo Janot.
Após o julgamento, Aécio declarou, finalmente, que agiu de forma correta e que a operação financeira, da qual é acusado; não envolveu o uso de dinheiro público.
Fonte: https://www.correiodobrasil.com.br
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