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Economia
11:23 03.05.2018(atualizado 11:58 03.05.2018) URL curta
10141
Os Estados Unidos têm uma dívida que ultrapassou US$ 21 trilhões (R$ 74,4 trilhões) e que se tornou uma característica da economia do país. Um analista financeiro revela quanto tempo a maior economia do mundo pode suportar a situação sem enfrentar grandes problemas.
Os títulos do Tesouro dos EUA e a dívida externa do país são sustentados pela impressão constante de dólares, mas esse artifício estaria chegando ao fim, segundo as previsões de Mikhail Grachev, analista da TeleTradeBel.
O especialista lembra que entre 2009 e 2014 o Sistema da Reserva Federal comprou títulos do Tesouro através de uma política de flexibilidade quantitativa. Depois que a política foi suspensa, a entidade continuou a adquirir os títulos em quantidades menores.
© AFP 2018 / Federico Parra
Economia
11:23 03.05.2018(atualizado 11:58 03.05.2018) URL curta
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Os Estados Unidos têm uma dívida que ultrapassou US$ 21 trilhões (R$ 74,4 trilhões) e que se tornou uma característica da economia do país. Um analista financeiro revela quanto tempo a maior economia do mundo pode suportar a situação sem enfrentar grandes problemas.
Os títulos do Tesouro dos EUA e a dívida externa do país são sustentados pela impressão constante de dólares, mas esse artifício estaria chegando ao fim, segundo as previsões de Mikhail Grachev, analista da TeleTradeBel.
O especialista lembra que entre 2009 e 2014 o Sistema da Reserva Federal comprou títulos do Tesouro através de uma política de flexibilidade quantitativa. Depois que a política foi suspensa, a entidade continuou a adquirir os títulos em quantidades menores.
© AFP 2018 / Federico Parra
As entidades norte-americanas sempre estiveram entre os principais investidores em títulos do governo.
A situação mudou quando a Reserva Federal começou a elevar a taxa de juros que atualmente é de 1,75% e que poderá chegar a 3,75% até 2020, esclarece Grachev em entrevista ao RT.
Consequentemente, os interesses dos investidores em títulos começaram a diminuir, enquanto os rendimentos aumentaram automaticamente. Assim, o rendimento dos títulos atingiu 3,018%.
"Esse fator causou preocupação no mercado e gerou muitas dúvidas", destaca Grachev.
Com o aumento de taxas de juro e o rendimento dos títulos do Tesouro, a gestão da dívida crescente pode se tornar um problema para a economia norte-americana, alerta o analista.
"Apesar de os EUA terem uma grande economia, nem mesmo Washington tem dinheiro extra", disse.
Se o rendimento dos títulos aumentar, a demanda dos valores dos EUA diminuirá, segundo explica o economista.
O que significa que, se o rendimento continuar crescendo, isso pode levar à fuga de capital do mercado de títulos do Tesouro e até mesmo causar o colapso do sistema financeiro global em dólares, prevê Grachev.
O analista acrescenta que as previsões sobre o próximo colapso do dólar parecem ser exageradas, uma vez que a economia global ainda depende em grande parte da moeda norte-americana. Segundo o especialista, é mais provável que a "bolha de dólar continue crescendo por algum tempo".
A situação mudou quando a Reserva Federal começou a elevar a taxa de juros que atualmente é de 1,75% e que poderá chegar a 3,75% até 2020, esclarece Grachev em entrevista ao RT.
Consequentemente, os interesses dos investidores em títulos começaram a diminuir, enquanto os rendimentos aumentaram automaticamente. Assim, o rendimento dos títulos atingiu 3,018%.
"Esse fator causou preocupação no mercado e gerou muitas dúvidas", destaca Grachev.
Com o aumento de taxas de juro e o rendimento dos títulos do Tesouro, a gestão da dívida crescente pode se tornar um problema para a economia norte-americana, alerta o analista.
"Apesar de os EUA terem uma grande economia, nem mesmo Washington tem dinheiro extra", disse.
Se o rendimento dos títulos aumentar, a demanda dos valores dos EUA diminuirá, segundo explica o economista.
O que significa que, se o rendimento continuar crescendo, isso pode levar à fuga de capital do mercado de títulos do Tesouro e até mesmo causar o colapso do sistema financeiro global em dólares, prevê Grachev.
O analista acrescenta que as previsões sobre o próximo colapso do dólar parecem ser exageradas, uma vez que a economia global ainda depende em grande parte da moeda norte-americana. Segundo o especialista, é mais provável que a "bolha de dólar continue crescendo por algum tempo".
Fonte: https://br.sputniknews.com
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