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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

MOINHOS DE VENTO EM FLORIANÓPOLIS

- OSWALDO RODRIGUES CABRAL -  Nossa Senhora do Desterro - Edit. Lunardelli/Fpolis-SC/1979, vol. 1, p. 131, reportando-se à rua Tenente Silveira, no centro de Florianópolis, relatou o seguinte: 
Em 1865, lhe deram o nome de rua do Imperador, mas em 1874, passou a denominar-se Tenente Silveira, jovem oficial de Marinha, filho do Desterro, morto gloriosamente a bordo do Tamandaré, durante o ataque de Itapiru, na guerra do Paraguai. 
Logo abaixo vinha a rua que inicialmente foi conhecida pelo nome de Rua dos Moinhos de Vento, justamente porque ia dar a umas unidades desse tipo e serventia que existiam, em tempos imemoriais, nas proximidades da atual Praça Pio XII - antes Largo Brigadeiro Fagundes. 
E continua o diligente historiador: Foi a rua, também, conhecida como "da Fonte do Ramos", conforme documento de 1776, pois ia também até a tal fonte, fronteira aos Moinhos, e que outra não era que a conhecida Carioca, propriedade então de Manoel de Ramos, morador da Vila, muito conhecido, e reputado um dos sujeitos mais chatos da época, que vivia a incomodar os Vereadores (e ele havia sido um ...) por causa dos moinhos supracitados.
Em 1817, ao caminho dos Moinhos de Vento, chamou-se de Rua Bela - (...) mas, em 1865, já era Bela do Senado, certamente por ficar fronteira à Casa da Câmara. Creio que este nome lhe ficou até 1889, quando foi trocado pelo de Rua da República e, quando o governador Felipe Schmidt conseguiu resolver a velha questão de limites com o Paraná, foi de justiça que lhe dessem o nome à rua, hoje a principal da cidade.

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