Este era o grito dos huachus, precursores dos gaúchos, nos idos de 1811, liderados por JOSÉ JERVÁSIO ARTIGAS (segundo Vicente Rossi - El gaucho), que defendiam a liberdade e seus direitos naturais contra o invasor europeu.
Hoje, concentrados em reservas, os íncolas brasileiros vêm sendo sistematicamente massacrados, após a nefasta obra de pacificação e subordinação empreendida pelos padres de diversas companhias e congregações católicas, os quais minaram a resistência dos "amerídios", pacificando-os e reduzindo-os a gente sem coragem de defender-se, mesmo quando violentamente atacada, como está a acontecer no Maranhão, mormente depois que o governo Bolsonaro/Mourão (que nunca negaram sua aversão pelos povos da selva brasileira, nem pelos negros), faz vista grossa ao verdadeiro genocídio que se continua a perpetuar.
As lideranças indígenas precisam armar seus povos e exercer o direito à legítima defesa contra invasores inescrupulosos, grileiros impiedosos e os poderes "brancos" que apoiam tais malfeitores. Corram com padres, missionários, evangélicos (a mais nova corja conquistadora e exploradora que os acomete), livrem-se de tutelas hipócritas, ajam por conta própria. Deixem de ser "guardiões (desarmados) da floresta" e passem a ser, antes de tudo, vigilantes dos próprios direitos (mormente do direito natural à vida) e interesses.
Quando um conflito sério for estabelecido, com mortes de ambos os lados (e não só de integrantes dos povos ancestrais) aí a "justiça" criará a necessária vergonha, responsabilizando os rascistas do governo atual e passará a reprimir os abusos de grileiros, fazendeiros e pecuaristas desumanos.
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