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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Morreu o cardeal Carlo Martini, que defendia uma Igreja mais compreensiva e aberta ao mundo



Eterno candidato a Papa, ex-arcebispo de Milão era biblista destacado e autor de dezenas de livros


 Por António Marujo

 
Carlo Maria Martini era biblista destacado e autor de dezenas de livros ()

Ao final da manhã, chegara a notícia de que o seu estado de saúde piorara, à tarde foi anunciada a sua morte: o cardeal Carlo Maria Martini (85 anos), ex-arcebispo de Milão, eminente intelectual e especialista da Bíblia, que durante anos foi apontado como um dos nomes fortes para ser eleito Papa e suceder a João Paulo II, morreu hoje em Milão. A notícia, conta a AFP, foi dada pelo actual arcebispo de Milão, cardeal Angelo Scola.

Ao final da manhã, chegara a notícia de que o seu estado de saúde piorara, à tarde foi anunciada a sua morte: o cardeal Carlo Maria Martini (85 anos), ex-arcebispo de Milão, eminente intelectual e especialista da Bíblia, que durante anos foi apontado como um dos nomes fortes para ser eleito Papa e suceder a João Paulo II, morreu hoje em Milão. A notícia, conta a AFP, foi dada pelo actual arcebispo de Milão, cardeal Angelo Scola. 

Martini, que defendia uma atitude da Igreja mais aberta e compreensiva do mundo contemporâneo, é autor de dezenas de livros e textos, traduzidos em muitas línguas (vários deles em português). Um deles, Em Que Crê Quem Não Crê (ed. Gráfica de Coimbra), é um diálogo com o filósofo Umberto Eco. 

Apesar de sempre ter sido crítico de várias posições oficiais da Igreja, Martini era muito respeitado na instituição católica. A sua inteligência e brilhantismo, a que aliava um modo subtil de manifestar as suas posições, não seriam estranhos a esse respeito. Quer João Paulo II, que o nomeou para Milão em 1980, quer o actual Papa, com quem se encontrou em Junho, sempre confessaram a sua admiração pelo cardeal. 

A Rádio Vaticana, conta a agência Ecclesia, recordou esse último encontro entre o Papa e o seu “amigo jesuíta” – Martini integrava esta ordem. O cardeal admitiu nessa altura que se vive “um momento muito difícil para a Igreja”.

Fonte: PUBLICO (Pt)

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