Homens armados mataram nesta quinta-feira o chefe da equipe de segurança da embaixada dos EUA em Sanaa, no Iêmen. A suspeita é que a morte tenha sido encomendada pela rede terrorista Al Qaeda.
De acordo com fontes de segurança, os criminosos chegaram ao local em uma moto e abriram fogo contra Qassem Aqlan, que chegava ao trabalho.
"Essa operação [de morte] tem as impressões digitais da Al Qaeda, que já realizou operações similares antes", disse a fonte, que pediu anonimato.
Aqlani trabalhava com o corpo diplomático americano há 20 anos e trabalhava como contato entre os serviços de inteligência iemenita e os representantes dos Estados Unidos.
Caso confirmada a atuação da Al Qaeda na ação, a morte do chefe de segurança faria parte de uma represália contra a atuação dos Estados Unidos no país.
Cientes do poder da rede terrorista na região, Washington tem feito ataques com aviões não tripulados para bombardear posições de militantes extremistas.
As operações americanas têm o apoio do presidente Abd-Rabbu Mansour Hadi, sucessor do ditador Ali Abdullah Saleh, derrubado em fevereiro após revolta popular.
Desde o início da crise com o ditador, em fevereiro de 2011, a Al Qaeda e outros grupos militantes reforçaram sua atuação no Iêmen.
Houve uma série de tentativas de assassinato, algumas delas bem-sucedidas, contra autoridades da área de segurança e políticos desde que o Exército do Iêmen atacou combatentes islâmicos em várias cidades do sul do país.
Fonte: FOLHA DE SP
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