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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Polícia grega é acusada de torturar integrantes de atos contra xenofobia





O aumento dos ataques xenófobos por parte de grupos de extrema-direita motivou os protestos que terminaram em detenção | Foto: Wikicommons

Da Redação

A polícia grega está sendo acusada de torturar manifestantes que protestavam contra as ações xenofóbicas de grupos políticos de extrema-direita, como o partido neonazista Aurora Dourada. Dezenas de pessoas detidas em 30 de setembro e 1º de outubro afirmaram terem sofrido tortura física e psicológica, de acordo com o jornal britânico The Guardian.

O primeiro grupo detido, em 30 de setembro, protestava contra a destruição de um centro comunitário para imigrantes da Tanzânia em Atenas. De acordo com relatos, motociclistas vestidos com camisetas do partido neonazista atacavam pessoas de origem africana e asiática na mesma região onde o protesto acontecia, o que gerou um conflito entre os grupos. Oficiais da polícia grega prenderam 15 manifestantes com violência e os levaram até a Direção Geral de Polícia da Ática, aonde ficaram por 19 horas.

Dois dias depois, um segundo grupo foi às ruas protestar contra os ataques racistas e a prisão dos manifestantes. O movimento foi reprimido pela polícia, que prendeu mais 25 pessoas e as levou também para a Direção Geral da Polícia.

Manifestantes afirmam que, enquanto estavam sob custódia dos oficiais, foram torturados com queimaduras de cigarro e espancamentos. Homens e mulheres foram obrigados a permanecerem nus, sem acesso à água nem a cuidados médicos, e sofreram ameaças por parte dos policiais, que diziam que iam entregar seus nomes e endereços ao partido Aurora Dourada. A tortura teria durado certa de 20 horas.

“Este não é apenas um caso de brutalidade da polícia que escutamos de vez em quando nos países europeus. Isto está acontecendo diariamente. Nós temos fotos e evidência do que acontece com pessoas presas durante manifestações contra a ascensão do partido neonazista. Esta é a nova face da polícia”, lamentou Dimitris Katsaris, advogado de um grupo de manifestantes.

Com informações do Opera Mundi, via SUL 21

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