A Serra Catarinense recebeu forte influência dos tropeiros paulistas (circuito Sorocaba/RS).
Diz-se que Lages foi fundada por Antonio Correia Pinto de Macedo, paulista e que, até 1820, integrava o território de SP e parece que foi esta a razão de predominar, aí por volta de 1858 (ano em que o escritor abaixo publicou seu livro), o consumo do café ao invés da ingestão de chimarrão ou tereré.
Diz-se que Lages foi fundada por Antonio Correia Pinto de Macedo, paulista e que, até 1820, integrava o território de SP e parece que foi esta a razão de predominar, aí por volta de 1858 (ano em que o escritor abaixo publicou seu livro), o consumo do café ao invés da ingestão de chimarrão ou tereré.
LALLEMANT (obra citada em postagens anteriores, ps. 63), notícia que (...) no planalto de Santa Catarina o café tem a mesma significação que o mate no Rio-Grande. Com café se é recebido e com café se é despedido. Recusando a xícara de café da recepção seríamos considerados orgulhosos; e, ao partir, não tomar café da manhã como hóspede, seria declarar-se insatisfeito com a hospedagem. Por isso é preciso primeiro tomar café, do contrário se destrói a paz. Por conseguinte, o café não é tanto um prazer como um símbolo, o sacramento da hospitalidade, uma espécie de dominus tecum.
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