Edir Macedo quer deixar os
pobres para Igreja Mundial
A Igreja Universal vai fazer uma campanha nacional em rádios, jornais, revistas, outdoors e TVs para ‘limpar’ a imagem de que é apenas uma coletora de dízimo.
A proposta da campanha publicitária inédita, que começa na segunda-feria, é mostrar à sociedade que a igreja do bispo Edir Macedo é frequentada por pessoas "comuns", de modo que ela possa atrair novos fiéis.
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Ela apresentará testemunho de jornalistas, empresários, atletas e advogados, entre outros profissionais da classe média, sobre a importância que a igreja tem para sua vida. Ao final, todos dizem: “Eu sou a Universal”.
As imagens não mostrarão o que é comum nos templos e programas de TV da igreja: exorcismo, cura milagrosa de fiel, pedido de oferta e colheita de dízimo.
Edir Macedo está querendo aumentar a presença de sua denominação entre as pessoas de classe média, inclusive na “nova classe média”, como vem sendo chamada por economistas a parcela da população que melhorou o seu poder aquisitivo em decorrência dos programas sociais do governo e do desempenho da economia.
Por motivo óbvio, esse extrato da população tem mais condições de pagar maior dízimo. A esse propósito, o ministro Marcelo Crivella (Pesca), que também é pastor licenciado da Universal, disse recentemente que a melhora de vida do "povo evangélico", por intermédio dos programas sociais, tem proporcionado aumento na arrecadação do dízimo.
De acordo com o IBGE, a Igreja Universal perdeu 229.000 fiéis no período de 2000 a 2010. Muitos desses fiéis foram para a Mundial, que obteve no período 315.000 novos devotos.
A campanha publicitária é um investimento que Macedo está fazendo para compensar esse "prejuízo".
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