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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quinta-feira, 21 de março de 2013

JOAQUIM BARBOSA SABE DO QUE FALA

A cada afirmação, o corajoso ministro expõe as entranhas da Justiça, de onde sai uma "furtidão" (cheiro nauseabundo, aqui na Ilha de SC) que se encontrava acobertada.
O tráfico de influências a que me referi em postagem anterior - afirmação pela qual fui criticado,  in off,  por alguns operadores do Direito - é real, não há como ser encoberto de todo.
Aqueles que, por espírito de corpo, se  insurgem contra as declarações bombásticas do "negão", fazem-no porque não podem deixar passar a oportunidade de tentar mitigar os efeitos daquelas na opinião pública, mas sabem que são incontestáveis, salvo se houver generalização, mas, como salientou o Procurador Gurgel, dadas no contexto de um julgamento, são tomadas como tal de modo distorcido, de propósito, por quem não tem como refutá-las.
Quem não pratica as falcatruas que o Ministro de ébano aponta, não tem também  porque se preocupar, dado que  conta mais  a consciência de cada um do que a opinião pública, se o povo faz um juízo equivocado de valor de uma ou mais categorias, na totalidade. As pessoas sabem que nem todo magistrado e advogado é trambiqueiro, que nem todo médico é "açogueiro", que nem todo político é corrupto, quem nem todo policial leva propina de traficante, quem nem todo padre ou pastor é pedófilo, que nem toda mulher é puta, que nem todo homem é estuprador ou covarde e só bate em mulher e criança, que nem todo jornalista tem a opinião do órgão de comunicação que o emprega, etc...
As declarações do ministro só ofendem - ou deveriam ofender - aos que possuem "telhado de vidro". Os que nunca corromperam ou se deixaram corromper, no exercício da advocacia,  da magistratura ou dos misteres de membro do Ministério Público,  certamente não se sentirão magoados com Barbosa ou com qualquer outro que ponha o dedo nas feridas do Judiciário.
Tomara que ele continue a meter a boca e revelar, com o destemor que lhe é característico e a revelar os defeitos dos seus pares do Poder onde ocupa o cargo mais relevante. Certamente já tentaram descobrir quais são as falhas de caráter dele, mas não encontraram nada representativo, que pudesse ser usado contra ele para calar-lhe a voz.
Se estivesse dizendo uma mentira, quando acusou o ex-Presidente Peluso de manipular julgamentos no STF, certamente teria sido trucidado, mas ninguém moveu uma palha para fechar-lhe a boca, sinal inequívoco de que sabia do que estava falando e, sobretudo, de que poderia provar o que trouxe ao conhecimento público.
Por que as associações de magistrados não se mostraram solidárias com Peluso naquela ocasião? 
A verdade é que o "negão" é macho, não paparica gente safada, nem comete injustiça com quem não pratica falcatruas, quando faz suas declarações que repercutem negativamente. Ele precisa ser apoiado pelo povo, com uma campanha do tipo "Fala Joaquim".

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