Crimes relacionados ao caso Encol prescrevem neste anoPrejuízos somaram R$ 2,5 bi. Condenados estão livres da cadeia
Ana D'Angelo - Correio Braziliense
Prédio de obra não concluída da Encol na Quadra 302 do Sudoeste
Uma das poucas condenações pelo escandaloso caso Encol, que deixou 42 mil mutuários a ver navios e débitos de mais de R$ 2,5 bilhões com credores e órgãos públicos, corre o risco de prescrever e ficar sem punição. Sentenciados a 7 anos de prisão, em 2005, por empréstimos irregulares concedidos em benefício da construtora, entre 1994 e 1995, cinco ex-dirigentes do Banco do Brasil na gestão do governo Fernando Henrique Cardoso podem se ver livres das penas em breve.
Entre eles, está Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-tesoureiro do PSDB, que frequentou o noticiário durante anos por acusações de envolvimento em várias denúncias de operações suspeitas com dinheiro público, enriquecimento ilícito e lavagem de dinheiro. Essa é a única condenação de Ricardo Sérgio. O BB ficou com um rombo de mais de R$ 300 milhões após a falência da Encol, em 1999.
Fonte: CORREIO BRAZILIENSE
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