Mesmo com setenta e tantos...não me encorajo ao ócio, que muitos da minha idade (ou até bem menor) consideram merecido.
A letargia do ócio causa desalento, nostalgia, pensamentos destrutivos.
Não quero isso. Prefiro morrer ativo, trabalhando, sentindo-me útil, em vez de ficar indagando, quais os níveis de ácido úrico, de colesterol, de PSA, o escambau.
TAUNAY (Memórias), quando já em adiantada idade, escreveu, com sobras de razão: o descanso é a atonia, a tristeza, o desalento! Trabalhar, trabalhar de qualquer modo, eis o lenitivo único aos desgostos, às decepções, ao desconsolo supremo, à acabrunhadora e letal melancolia!...
3 comentários:
Concordo plenamente.
Somos dois, mano, tanto que não contribuo para a previdência.
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