O indivíduo não é uma unidade excepcional, mas um conceito que se soma e forma a massa, esta sim real.
Mas o homem enquanto indivíduo não é sagrado e, portanto, é prescindível.
Por isso arremetemos contra todas as religiões, especialmente o cristianismo, que diz essa tolice de o homem ter sido criado à semelhança de Deus.
Isso nos permite ser ímpios, desfazer-nos da compaixão que gera a piedade: o pecado não existe.
Sabe o que isso significa?
… É melhor que nem você nem eu tenhamos nomes verdadeiros e que nos esqueçamos de que alguma vez tivemos um. Ivan, Fiodor, Leonid? É tudo a mesma merda, é nada. Nomina odiosa sunt.
Importa o sonho, não o homem, e menos ainda o nome. Ninguém é importante, todos somos prescindíveis…
PADURA - O homem que amava cachorros
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