Uma usina de produção de energia e outras instalações industriais do sul do Irã foram alvo de um novo ciberataque usando o vírus Stuxnet, informa o governo de Teerã.
Autoridades dizem que o ataque foi contido e neutralizado antes de que pudesse causar maiores danos ou se espalhar e acusam os Estados Unidos e Israel de terem "plantado" o vírus.
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Em 2010, o mesmo vírus foi usado em um ataque contra usinas nucleares do país, afetando ainda indústrias e instalações de outros ramos.
"A companhia de fornecimento de energia elétrica Bandar Abbas foi vítima de um cibertaque, mas conseguimos evitar sua expansão graças às nossas rápidas medidas e cooperação com hackers habilidosos", disse Ali Akbar Akhavan, chefe de defesa local.
A usina de Bandar Abbas, localizada na costa sul do Estreito de Hormuz, abastece uma série de províncias vizinhas.
Em abril, um ciberataque ao Ministério do Petróleo e à companhia petrolífera estatal forçaram o governo a desligar sistemas de computador das principais instalações de produção do combustível no país, incluindo o terminal da ilha Kharg, que lida com a maioria das exportações do produto.
Os ataques têm afetado diferentes setores industriais do país, sobretudo aqueles ligados à exportação de energia e ao programa de enriquecimento de urânio do país.
Há indícios de que até mesmo os computadores pessoais de cientistas da usina nuclear de Bushehr tenham sido infectados por vírus recentemente.
As potências ocidentais acusam o Irã de manter seu programa nuclear com a finalidade de produzir a bomba atômica, o que o país nega.
Nos últimos anos, Teerã têm sido alvo de um crescente número de sanções, sobretudo dos EUA e da União Europeia, que buscam pressionar o país a abandonar suas atividades nucleares.
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