- DANTE ALIGHIERI - Divina comédia:
(...) y el aire denso convirtióse en agua;
cayó la lluvia, y vino a los barrancos
toda la que la tierra no absorbía;
y como se juntara en torrenteras,
tan veloz en el rio principal
cayó, que nada pudo retenerla. (...)
y como se juntara en torrenteras,
tan veloz en el rio principal
cayó, que nada pudo retenerla. (...)
Parece que as "águas de março" resolveram antecipar-se. Os rios e outros menores cursos d'água já estão empanzinados, e, então, começam os problemas de inundações, deslizamentos, soterramentos, caminhos que se tornam intransitáveis, perda de móveis e alfaias, detruição de lavouras, morte de gado vacum e de outras espécies.
As praias sofrem com as barrentas "aguas do monte", que carreiam também incontáveis xepas de cigarro, todo tipo de sujeira e lixo acumulados nos esgotos pluviais, restos de árvores e agora as embalagens e vasilhas plásticas displicentemente jogadas pelos seres humanos em todos os lugares.
As chuvas, que poderiam ser um acontecimento ensejador de alegria, trazem consigo também muito incômodo, em decorrência do comportamento irresponsável dos seres humanos, incluídas nele as falhas de planejamento urbano e o desleixo dos governantes, que não importam-se, como deviam, com as vidas humanas ceifadas, principalmente das pessoas mais carentes que são compelidas e morar em beiras de rios e em morros com declives acentuados.
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(...) De improviso, caiu a chuva.
Pingos grossos como cusparadas, que num momento multiplicaram-se fazendo um aguaceiro cerrado, abundante, torrencial.
Alexandre abriu o guarda-chuva e abrigou-se por baixo de um penhasco cavado. Ouviu então o ruído de um desmoronamento.
- Mau! Mau! Murmurou, vamo-nos embora que ainda a casa nos esmaga.
RAUL POMPEIA - 14 de julho na roça
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(...) De improviso, caiu a chuva.
Pingos grossos como cusparadas, que num momento multiplicaram-se fazendo um aguaceiro cerrado, abundante, torrencial.
Alexandre abriu o guarda-chuva e abrigou-se por baixo de um penhasco cavado. Ouviu então o ruído de um desmoronamento.
- Mau! Mau! Murmurou, vamo-nos embora que ainda a casa nos esmaga.
RAUL POMPEIA - 14 de julho na roça
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