Leio no noticiário que o governo Bolsonaro está incumbindo um pastor evangélico de incumbir-se dos cuidados (e obviamente da catequização, que antigamente era dito pela Hidra Papista "reduzir o gentio à fé cristã") de um tribo indígena recém-contatada
O lúcido militar COUTO DE MAGALHÃES ( na obra O selvagem - Tip. da Reforma/RJ/1876, II, p. 109), combateu a transformação radical ínsita no contato, aldeamento e consequente conversão dos silvícolas ao cristianismo, nos seguintes termos:
O índio catequizado é um homem degradado, sem costumes originais, indiferente a tudo, e, portanto, à sua mulher e quase que à sua família.
Os aldeamentos indo-cristãos não têm, pois, costumes originais: sua família é a família cristã, mais ou menos moralista, segundo o caráter individual do catequista.
Dá para imaginar o que os falsos moralistas evangélicos irão fazer com os ingênuos ameríndios que ficarem sob a tutela deles?
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