Devemos preservar o meio ambiente, de modo a assegurar uma vida saudável para as gerações atuais e vindouras, mas não com tal intensidade que transformemos a humanidade numa horda de pessoas infelizes, incapazes de ousar, ante o medo/pavor dos vários poderes de polícia administrativa e militar, do Ministério Público, da Justiça e de outros tantos mecanismos estatais de coerção. Isto inibiria toda iniciativa humana, fonte primitiva de progresso e atentaria, de modo fulminante, contra a liberdade individual e a felicidade coletiva.
Reprimir e expor à execração pública até os cidadãos mais simples, sem compreensão total das consequências de um pequeno deslize, até diante da complexidade absurda da legislação ambiental, é engendrar malefícios que não podem ser confundidos com benefícios às diversas gerações.
Caso contrário chegaremos ao extremo de sermos proibidos de exalar gás carbônico com a nossa nossa natural expiração (hematose).
Como já disse BERTRAND RUSSEL (A autoridade e o indivíduo), "não criaremos um mundo bom tentando domesticar o homem e fazê-lo tímido, mas estimulando-o a ser arrojado, aventureiro e destemido, exceto quanto a infringir males a seus semelhantes", até porque a intimidação não produz grande feito junto aos grandes. JOAQUIM NABUCO, um defensor ferrenho da libertação dos escravos, afirmou, já em 1886 que "o braço da justiça não é bastante longo e bastante forte para abrir as porteiras das fazendas".
Todo remédio, ou castigo, deve ser dosado, ou seja, ministrado na justa medida, sem histeria punitivista.
Como já disse BERTRAND RUSSEL (A autoridade e o indivíduo), "não criaremos um mundo bom tentando domesticar o homem e fazê-lo tímido, mas estimulando-o a ser arrojado, aventureiro e destemido, exceto quanto a infringir males a seus semelhantes", até porque a intimidação não produz grande feito junto aos grandes. JOAQUIM NABUCO, um defensor ferrenho da libertação dos escravos, afirmou, já em 1886 que "o braço da justiça não é bastante longo e bastante forte para abrir as porteiras das fazendas".
Todo remédio, ou castigo, deve ser dosado, ou seja, ministrado na justa medida, sem histeria punitivista.
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