Petro, candidato derrotado à presidência da Colômbia, denuncia ataque contra casa da sua mãe
Grupo invadiu a residência de Claudia Urrego, mãe do senador progressista Gustavo Petro, causou destruição na casa, mas não roubou nada. Família relata que ameaças são constantes desde 2018.
O ex-guerrilheiro e ex-prefeito Gustavo Petro, segundo lugar nas pesquisas (Foto: Telesur)
Por Redação
A violência política continua sendo elemento constante na política colombiana, e quem a viveu neste fim de semana foi a mãe do senador opositor Gustavo Petro.
Na manhã deste domingo (16), a senhora Claudia Urrego, mãe do senador progressista, teve sua casa atacada por um grupo anônimo, que, segundo a família, não roubou nenhum pertence, “somente causaram destruição de boa parte da estrutura da residência”, segundo informou-se, através de um comunicado.
A destruição causada, e o fato de não ter havido roubo, fizeram Petro afirmar que considera o crime como um ato de intimidação. “Essas coisas são fruto de um Estado que permite a violência contra quem pensa diferente do governo”, declarou o senador.
Através de sua conta no Twitter, Petro também disse que “vocês escutam todos os dias que a Colômbia é um país democrático, e já me ouviram responder que não é verdade, pois bem, isso acontece repetidas vezes na casa da minha mãe, sendo eu o principal dirigente da oposição: entraram, quebraram tudo, e não levaram nada”.
O senador progressista também lembrou, em outra declaração, que a perseguição contra líderes políticos na Colômbia se dá em diferentes níveis, e é muito pior contra líderes regionais, que não sofrem só com ameaças, mas sim com assassinatos sumários: desde 2018, já são mais de 300 líderes de movimentos sociais mortos em atentados, segundo a organização CCPP (Colombianas e Colombianos Pela Paz).
Gustavo Petro foi o principal adversário do atual presidente, Iván Duque, nas eleições de 2018. No segundo turno, ele teve 42,1%, maior percentual alcançado pela esquerda colombiana em sua história. Desde o segundo turno de 2018, Petro denuncia que sua mãe e outros membros da sua família sofrem constantes ameaças de morte, por telefone ou email.
Grupo invadiu a residência de Claudia Urrego, mãe do senador progressista Gustavo Petro, causou destruição na casa, mas não roubou nada. Família relata que ameaças são constantes desde 2018.
O ex-guerrilheiro e ex-prefeito Gustavo Petro, segundo lugar nas pesquisas (Foto: Telesur)
Por Redação
A violência política continua sendo elemento constante na política colombiana, e quem a viveu neste fim de semana foi a mãe do senador opositor Gustavo Petro.
Na manhã deste domingo (16), a senhora Claudia Urrego, mãe do senador progressista, teve sua casa atacada por um grupo anônimo, que, segundo a família, não roubou nenhum pertence, “somente causaram destruição de boa parte da estrutura da residência”, segundo informou-se, através de um comunicado.
A destruição causada, e o fato de não ter havido roubo, fizeram Petro afirmar que considera o crime como um ato de intimidação. “Essas coisas são fruto de um Estado que permite a violência contra quem pensa diferente do governo”, declarou o senador.
Através de sua conta no Twitter, Petro também disse que “vocês escutam todos os dias que a Colômbia é um país democrático, e já me ouviram responder que não é verdade, pois bem, isso acontece repetidas vezes na casa da minha mãe, sendo eu o principal dirigente da oposição: entraram, quebraram tudo, e não levaram nada”.
O senador progressista também lembrou, em outra declaração, que a perseguição contra líderes políticos na Colômbia se dá em diferentes níveis, e é muito pior contra líderes regionais, que não sofrem só com ameaças, mas sim com assassinatos sumários: desde 2018, já são mais de 300 líderes de movimentos sociais mortos em atentados, segundo a organização CCPP (Colombianas e Colombianos Pela Paz).
Gustavo Petro foi o principal adversário do atual presidente, Iván Duque, nas eleições de 2018. No segundo turno, ele teve 42,1%, maior percentual alcançado pela esquerda colombiana em sua história. Desde o segundo turno de 2018, Petro denuncia que sua mãe e outros membros da sua família sofrem constantes ameaças de morte, por telefone ou email.
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