Por exemplo, ao Sistema Financeiro Nacional e internacional, ou seja, a banqueiros, como os do Itaú, que custeou a campanha de um candidato à Presidência da República, como bem sabemos.
Quando estoura um escândalo, como o que a notícia abaixo enfoca, um dos Bolsonaros ou seus asseclas entra em ação, criando um factóide que indigna a opinião pública e desvia a atenção das sacanagens dos rentistas.
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Delação de Eike Batista entrega as ações criminosas de grandes bancos
Publicado terça-feira, 24 de março de 2020 as 16:04, por: CdB
O acordo impõe ao empresário cumprir pena de quatro anos, sendo um em regime fechado, dois no regime semiaberto e um ano em prisão domiciliar. A colaboração de Batista, segundo documento vazado para a mídia conservadora carioca, incluiria as operações do empresário com os bancos JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse.
Por Redação – do Rio de Janeiro
O empresário Eike Batista fechou acordo de delação premiada que prevê uma multa de R$ 800 milhões com a Procuradoria-Geral da República. O valor deve ser pago em quatro anos. Deste valor total, R$ 116 milhões devem ser pagos à vista, quando o acordo for homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O dinheiro da multa deverá ser aplicado no combate ao coronavírus. Eike Batista atualmente está em prisão domiciliar. É acusado de corrupção e lavagem de dinheiro
O acordo impõe ao empresário cumprir pena de quatro anos, sendo um em regime fechado (descontado o tempo em que ele já passou na prisão), dois no regime semiaberto e um ano em prisão domiciliar.
A colaboração de Batista, segundo documento vazado para a mídia conservadora carioca, incluiria as operações do empresário com os bancos JP Morgan, Goldman Sachs, BTG Pactual, ItaúBBA, Morgan Stanley e Credit Suisse. Segundo os documentos, o delator abriu detalhes das operações irregulares com esses bancos no valor total de cerca de US$ 1 bilhão.
As operações foram feitas realizadas ao longo de um período extenso. Batista operava com estas instituições bancárias desde o período em que atingiu o ápice de sua fortuna, a sétima maior do mundo, até os anos de declínio e posterior prisão.
A operação financeira conhecida no mercado por P-notes foi o carro-chefe de Batista. Ele comprava e vendia no exterior ações do seu grupo, sem se identificar. Assim, podia fraudar e manipular o mercado, utilizar-se de inside informations e outras irregularidades.
De acordo com os documentos vazados, o empresário não citou os presidentes destes seis bancos na delação. Ele teria revelado aos procuradores apenas os nomes dos diretores que participavam, na outra ponta, das operações.
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