Uma história de violência e racismo nos arredores de Paris. Os Miseráveis, candidato ao Óscar, é a estreia de Ladj Ly, cineasta de origem maliana que quer mudar o cinema francês, conforme conta em entrevista ao DN.
Rui Pedro Tendinha20 Fevereiro 2020 — 00:05
Depois de Cannes, Os Miseráveis, crónica de tempos violentos da França de Macron, tornou-se uma espécie de filme de uma geração. A geração millennial francesa mais desfavorecida, a geração dos subúrbios, vítima de racismo e de discriminações sociais.
Rui Pedro Tendinha20 Fevereiro 2020 — 00:05
Depois de Cannes, Os Miseráveis, crónica de tempos violentos da França de Macron, tornou-se uma espécie de filme de uma geração. A geração millennial francesa mais desfavorecida, a geração dos subúrbios, vítima de racismo e de discriminações sociais.
Se O Ódio, de Mathieu Kassovitz, já faz figura de filme de museu - estreou-se em 1995 mas o banlieue pouco ou nada mudou, apenas a democratização dos drones e dos smartphones -, Os Miseráveis é o tal regresso à ferida social de Paris, neste caso Montfermeil. A França colorida que coexiste mal em tempos de revoltas sociais ou de festejos após a vitória num Mundial de futebol.
(...)
Fonte: https://www.dn.pt/edicao-do-dia/20-fev-2020/os-miseraveis-o-filme-certo-na-hora-certa-para-abordar-o-racismo-11839637.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário