Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Os falsos messias


Messiah ou Meshiah em hebreu; Christos ou Eleimmenos em grego; Unctus em latim; Ungido. Vemos no Velho Testamento que o nome de Messias foi dado a príncipes idólatras ou infiéis. 
Está dito(51) que Deus enviou um profeta para ungir Jeú, rei de Israel. Anunciou ele a unção sagrada a Hazael, rei de Damasco e Síria, pois esses dois príncipes eram os Messias do Altíssimo para punir a casa de Acabe. No 45o. de Isaías o nome de Messias é expressamente dado a Ciro. "Assim disse o Eterno a Ciro, seu ungido, seu Messias, de quem tomei a mão direita, a fim de que eu submeta as nações diante dele, etc.". 
Ezequiel, no capítulo 28 de suas revelações, dá o nome de Messias ao rei de Tiro, a quem também chamava Querubim. "Filho do homem, - disse o Eterno ao profeta, - pronuncia em altas vozes uma queixa ao rei de Tiro, e diz-lhe: "Assim disse o Senhor, o Eterno. Eras o sinete da semelhança de Deus, repleto de sabedoria e perfeito em beleza; foste o jardim do Éden do Senhor, (ou, segundo outras versões) eras todas as delícias do Senhor. Tuas vestes eram de sardônica, de topázio, de jaspe, de crisólita, de ônix, de berilo, de safira, de escarbúnculo, de esmeralda e ouro. O que sabiam fazer teus tambores e tuas flautas esteve contigo; eles foram aprontados no dia de tua criação; foste um Querubim, um Messias". 
Esse nome de Messiah, Christ, era dado aos reis, aos profetas e aos grandes sacerdotes dos hebreus. Lemos no 1o. dos Reis, XII, 5: "0 Senhor e seu Messias são testemunhas", isto é: "0 Senhor e o rei que estabeleceu". E alhures: "Não toqueis em meus ungidos nem façais mal algum a meus profetas". 
Davi, animado do espírito de Deus, deu em várias ocasiões a Saul, seu sogro renegado, que o perseguia, o nome e a qualidade de ungido, de Messias do Senhor. "Deus me guarde" - diz freqüentemente - "de levantar a mão sobre o ungido do Senhor, sobre o Messias de Deus!" 
Se o nome de Messias, ungido do Senhor, foi dado a reis idólatras, a renegados, foi também mui freqüentemente empregado em nossos antigos oráculos para designar o verdadeiro ungido do Senhor, esse Messias por excelência, o Cristo, filho de Deus, enfim o próprio Deus. 
Se compararmos todos os diversos oráculos que se aplicam de ordinário ao Messias, não pode haver ao que parece dificuldade alguma capaz de favorecer os judeus, no sentido de justificar, se o pudessem, sua obstinação. 
Vários grandes teólogos concordam que, no estado de opressão sob o qual gemia o povo judeu, e depois de todas as promessas que o Eterno lhe fez com tanta freqüência, podia suspirar pela vinda de um Messias vencedor e libertador, e que assim se torna de certa forma escusável o não haver a princípio reconhecido esse libertador na pessoa de Jesus. 
Pertencia ao plano da sabedoria eterna que as idéias espirituais do verdadeiro Messias permanecessem desconhecidas pelas multidões cegas; foram-no ao ponto de os doutores judeus tomarem o cuidado de não negar senão os trechos que alegamos deverem ser entendidos como referentes ao Messias. 
Dizem vários que o Messias já veio na pessoa de Ezequias; é também o pensamento do famoso Hilel. 
Outros, em grande número, pretendem que a crença da vinda de um Messias não é absolutamente um artigo fundamental de fé, e que esse dogma, não assomando nem no Decálogo nem no Levítico, não passa de uma esperança consoladora. 
Vários rabinos dizem não duvidar que, segundo os antigos oráculos, o Messias não tenha vindo nos tempos determinados; mas que ele não envelhece, que ficará sobre esta terra e esperará, para se  manifestar, que Israel tenha celebrado como é de mister o sabate. 
O famoso rabino Salomão Jarquí ou Rasquí, que viveu no princípio do duodécimo século, diz em suas Talmúdicas que os antigos hebreus acreditaram que o Messias nascera no dia da última destruição de Jerusalém pelos exércitos romanos; é, como se costuma dizer, chamar o médico depois da morte. 
O rabino Quinquí, que também viveu no duodécimo século, anunciou que o Messias, cuja vinda julgava muito próxima, expulsaria da Judéia os cristãos que a possuíam até aquele momento; é verdade que os cristãos perderam a Terra Santa; mas foi Saladino quem os venceu; por pouco que esse conquistador tenha protegido os judeus declarando-se a seu favor, parece que em seu entusiasmo eles o transformaram em seu Messias. 
Os autores sacros, e o próprio Nosso Senhor Jesus, comparam freqüentemente o reino do Messias e a eterna beatitude a dias de esponsais, a festins; porém os talmudistas abusaram estranhamente dessas parábolas; segundo eles, o Messias dará a seu povo, reunido na terra de Canaã, uma refeição cujo vinho será o mesmo feito por Adão no Paraíso terrestre, e que se conserva em vastas adegas, guardadas pelos anjos no centro da terra. Servir-se-á de início o famoso peixe chamado o grande Leviatã, que engole de um só trago um peixe maior do que ele, o qual não deixa de ter trezentas léguas de comprimento; toda a maça das águas está apoiada sobre Leviatã. 
Deus, a princípio, criou um macho e uma fêmea; mas temendo que eles revolvessem a terra e enchessem o universo de seus semelhantes, Deus matou a fêmea, salgando-a para o festim do Messias. 
Os rabinos acrescentam que se matará para esse festim o touro de Beemote, que é tão grande que come diariamente o feno de mil montanhas; a fêmea desse touro foi morta no princípio do mundo, para que uma espécie tão prodigiosa não se multiplicasse, o que apenas poderia ser prejudicial às outras criaturas; asseguram porém que o Eterno não a salgou, pois a vaca salgada não é tão boa como o Leviatã. 
Os judeus acrescentaram ainda tanta fé a todas essas fantasias rabínicas que é freqüente jurarem sobre a parte do boi de Beemote que lhes cabe. Depois de idéias tão grosseiras sobre a vinda do Messias e sobre o seu reino, será para admirar que os judeus, tanto antigos como modernos, e vários mesmo dos primeiros cristãos, desgraçadamente imbuídos de todas essas loucuras, não tenham podido elevar-se à idéia da natureza divina do ungido do Senhor, nem atribuíram as qualidades de Deus ao Messias? Vede como os judeus se exprimem lá das alturas em sua obra intitulada Juaei Lusitani Quaestiones ad Christianos. "Reconhecer" - dizem - "um homem-Deus é forjar um monstro, um centauro, o composto estranho de duas naturezas que não se poderiam aliar". 
Acrescentam que os profetas não ensinam absolutamente que o Messias deve ser homem-Deus, que fazem distinções expressas entre Deus e Davi, que consideram o primeiro, senhor, o segundo, servidor, etc. 
Sabe-se muito bem que os judeus, escravos da letra, jamais penetraram como nós o sentido das Escrituras. 
Quando o Salvador apareceu, os preconceitos judeus se ergueram contra ele. 
O próprio Jesus Cristo, para não revoltar seus espíritos cegos, parece extremamente reservado sobre o artigo de sua divindade:  "Ele queria" - diz São Crisóstomo - "acostumar insensivelmente seus auditores a crer num mistério grandemente elevado acima da razão".
Se toma a autoridade de um Deus perdoando os pecados, isto revolta todos os que o testemunham; seus milagres mais evidentes não podem convencer de sua divindade aqueles mesmos em favor dos quais opera. 
Quando perante o tribunal do soberano sacrificador ele admite com modéstia ser filho de Deus, o sumo sacerdote rasga-lhe a roupa, rompendo em blasfêmias. 
Antes do enviado do Espírito Santo os apóstolos nem sequer suspeitavam a divindade de seu mestre; ele os interroga sobre o que pensa o povo a seu respeito: respondem-lhe que uns o tomam por Elias, outros por Jeremias ou qualquer outro profeta. 
São Pedro precisa de uma revelação particular para conhecer que Jesus é o Cristo, o filho de Deus vivente. 
Os judeus, revoltados contra a divindade de Jesus Cristo, recorreram a toda sorte de meios para destruir esse grande mistério; deturpam o sentido dos seus próprios oráculos, ou não os aplicam ao Messias; pretendem que o nome de Deus, Elói, não é particular à divindade, sendo até concedido pelos autores sagrados aos juizes, aos magistrados, em geral aos elevados em autoridade; citam, com efeito, grande número de passos das Santas Escrituras que justificam esta observação, mas que não concedem a mínima atenção aos termos expressos dos antigos oráculos que falam do Messias. 
Enfim, pretendem que se o Salvador, e depois dele os evangelistas, os apóstolos e os primeiros cristãos chamam Jesus o filho de Deus, esse termo augusto não significava nos tempos evangélicos senão o oposto dos filhos de Belial, isto é, homem de bem, servidor de Deus, em oposição a um malvado, um homem que não teme a Deus. 
Se os judeus contestaram a Jesus Cristo a qualidade de Messias e sua divindade, nada esqueceram para torná-lo desprezível, para atirar sobre o seu nascimento, sua vida e sua morte, todo o ridículo e todo o opróbrio imaginado pela sua obstinação criminosa. 
De todas as obras produzidas pela cegueira dos judeus, nada há de mais odioso e extravagante do que o antigo livro intitulado: Sepher Toldos Jeschut, extraído da poeira dos arquivos pelo sr. Wagenseil, no segundo tomo de sua obra intitulada: Tela ignea, etc. É nesse Sepher Toldos Jeschut que se lê uma história monstruosa da vida do nosso Salvador, forjada com toda paixão e má fé possíveis. 
Assim, por exemplo, ousaram escrever que um tal Panter ou Pandera, habitante de Betlêm, se apaixonara por uma mulher casada com Jocanã. Teve desse comércio impuro um filho que foi chamado Jesuá ou Jesú. O pai desse menino foi obrigado a fugir, retirando-se para Babilônia. Quanto ao jovem Jesú, foi enviado à escola; mas, - acrescenta o autor - teve a insolência de levantar a cabeça e de se descobrir diante dos sacrificadores, em lugar de se apresentar à sua frente com a cabeça baixa e o rosto coberto, como era costume: ousadia que foi vivamente punida; o que deu lugar ao exame de seu nascimento, que se revelou impuro e em breve o expôs à ignomínia. 
Esse detestável livro Sepher Toldos Jeschut era conhecido desde o segundo século; é citado por Celso com confiança e Orígenes refuta-o no nono capítulo. 
Existe outro livro também intitulado Toldos Jeschut, publicado no ano de 1705 pelo Sr. Huldrich, que segue mais de perto o Evangelho da infância mas que comete, a todo momento, os anacronismos e faltas mais grosseiros. Faz nascer e morrer Jesus Cristo no reinado de Herodes, o Grande; pretende terem sido dirigidas a esse príncipe as queixas sobre o adultério de Panter e de Maria, mãe de Jesus. O autor, que toma o nome de Jonatã, que se diz contemporâneo de Jesus Cristo e morador em Jerusalém, adianta que Herodes consultou os senadores de uma cidade da terra de Cesárea sobre o caso de Jesus Cristo. 
Não seguiremos um autor tão absurdo em todas as suas contradições. No entanto é a favor de todas essas calúnias que os judeus se entretêm em seu ódio implacável contra os cristãos e contra o Evangelho; nada esqueceram eles para alterar a cronologia do Velho Testamento e para espalhar dúvidas e dificuldades sobre o tempo da vinda do nosso Salvador. 
Ahmed-ben-Cassum-al-Andacusi, mouro de Granada que viveu nos fins do século XVI, cita o antigo manuscrito árabe que foi encontrado junto a seis lâminas de chumbo, gravado em caracteres árabes, numa gruta perto de Granada. D. Pedro y Quinones, arcebispo de Granada, prestou ele próprio testemunho. Essas lâminas de chumbo que chamamos de Granada foram depois transladadas para Roma, onde, após um exame de vários anos, foram finalmente condenadas como apócrifas, sob o pontificado de Alexandre VII; não continham senão histórias fabulosas concernentes à vida de Maná e seu filho. 
O nome de Messias, acompanhado do epíteto falso, ainda se dá a esses impostores que, em épocas diversas, procuraram mistificar a nação judaica. 
Houve desses falsos Messias antes mesmo da vinda do verdadeiro ungido de Deus. O sábio Gamaliel fala(52) de um certo Teodas cuja história se lê nas Antigüidades Judaicas de José; livro 20, capítulo 2. Jactava-se de haver passado o Jordão a pé seco; conseguiu grande número de adeptos que o seguiam; mas os romanos, caindo sobre sua tropa, dizimaram-na, cortaram a cabeça do desgraçado chefe e a expuseram em Jerusalém. Gamaliel fala também de Judas, o Galileu, que é sem dúvida o mesmo mencionado por José, no capítulo 12 do segundo livro da Guerra das Judeus. Diz que esse falso profeta reunira quase trinta mil adeptos; porém a hipérbole é o característico do historiador judeu. 
Desde os tempos dos apóstolos viu-se Simão, cognominado o Mágico (53), seduzir os habitantes de Samaria a ponto de o considerarem como a virtude de Deus. 
No século seguinte, no ano 178 e 179 da era cristã, sob o império de Adriano, apareceu o falso Messias Barco Queba, à testa de um exército. O imperador enviou contra ele Júlio Severo, que depois de vários encontros encerrou os revoltosos na cidade de Biter; manteve um assedio obstinado e foi violentíssimo em suas represálias; Barco Queba foi preso e condenado à morte. 
Adriano julgou não poder prevenir as revoltas contínuas dos judeus, senão proibindo-os por édito de irem a Jerusalém; estabeleceu, mesmo, postos de vigilância nas portas dessa cidade, para proibir a entrada ao resto do povo de Israel. 
Lemos em Sócrates, historiador eclesiástico(54), que no ano 434 apareceu na ilha de Cândia um falso Messias chamado Moisés. Dizia-se o antigo libertador dos hebreus, ressuscitado para os libertar de novo. 
Um século depois, em 530, houve na Palestina um falso Messias chamado Julião; anunciou-se como um grande conquistador que, à frente de sua nação, destruiria pelas armas todo o povo cristão; seduzidos por suas promessas, os judeus, armados, massacraram muitos cristãos. O imperador Justiniano enviou tropas contra ele. Travou-se batalha contra o falso Cristo: foi preso e condenado ao suplício extremo. 
No princípio do século VIII Sereno, judeu espanhol, apresentou-se como Messias, pregou, teve discípulos e morreu como eles na miséria. Vários falsos Messias surgiram no século XII. 
Apareceu um na França, sob o reinado de Luís, o Jovem; foi enforcado, ele e seus correligionários, sem que jamais se conhecessem os nomes nem do mestre nem dos discípulos. 
O século XIII foi fertilíssimo de falsos Messias; contam-se sete ou oito, aparecidos na Arábia, na Pérsia, na Espanha e na Morávia. Um deles, que se fazia chamar David el Re, passou por ter sido um grande mártir, seduziu os judeus, vendo-se à testa de um partido considerável; mas esse Messias foi assassinado. Jacques Zieglerne, da Morávia, que viveu em meados do século XVI, anunciou a próxima manifestação do Messias, nascido, segundo afirmava, havia catorze anos. Ele o tinha visto, dizia, em Estrasburgo, e guardava com cuidado uma espada e um cetro para lhos entregar quando ele estivesse em idade de ensinar. 
No ano de 1624 outro Zieglerne confirmou a predição do primeiro. Em 1666 Sabatê Seví, nascido em Alepo, se apresentou como o Messias predito pelos Zieglerne. Principiou por pregar nas estradas reais e no meio dos campos; os turcos riram-se dele, apesar da grande admiração dos seus discípulos. 
Parece que não agradou à maioria da nação hebraica, pois os chefes da sinagoga de Smirna lavraram contra ele uma sentença de morte; mas livrou-se da pena, sofrendo somente o medo e o exílio Contratou três casamentos que não chegou a realizar, segundo se diz. Associou-se a um certo Natã Leví: este fez o papel do profeta Elias, que devia preceder o Messias. Dirigiram-se a Jerusalém e Natã anunciou Sabatê Seví como o libertador das nações. A população judaica declarou-se a seu favor; mas os que tinham alguma coisa a perder o anatematizaram. Seví, para fugir à borrasca, retirou-se para Constantinopla, e de lá para Smirna. Natã Leví enviou-lhe quatro embaixadores que o reconheceram e saudaram publicamente na qualidade de Messias; essa embaixada teve certa influência no povo e mesmo em alguns doutores, que declararam Sabat Seví Messias e rei dos hebreus. Mas a sinagoga de Smirna condenou seu rei a ser empalado. Sabatê pôs-se sob a proteção do cadi de Smirna, e teve em breve ao seu favor todo o povo judeu. Fez erguer dois tronos, um para ele e outro para sua esposa favorita; tomou o nome de rei dos reis e deu a José Seví, seu irmão, o de rei de Judá. Prometeu aos judeus assegurar a conquista do império otomano. Chegou mesmo à insolência de fazer riscar da liturgia judaica o nome do imperador, substituindo-o pelo seu. Foi remetido à prisão dos Dardanelos. Os judeus tornaram público que: só se poupara a sua vida por que os turcos sabiam muito bem que ele era imortal. 
O governador dos Dardanelos enriqueceu-se à custa dos presentes que os hebreus lhe prodigalizaram para visitar o seu rei, o seu Messias, prisioneiro que, entre grades, conservava toda a sua dignidade, deixando que lhe beijassem os pés. Entretanto o sultão, que tinha a sua corte em Andrinopla, resolveu acabar com essa comédia; mandou chamar Seví e disse-lhe que se ele fosse Messias deveria ser invulnerável; Seví concordou. O grão senhor mandou que o colocassem como alvo das flechas de seus pagens; o Messias compreendeu logo nada ter de invulnerável e pretextou que Deus apenas o enviara para render testemunho à santa religião muçulmana. Fustigado pelos ministros da lei, tornou-se mafomista e morreu desprezado igualmente por judeus e muçulmanos: o que desacreditou de tal forma a profissão de falso Messias que Seví foi o último deles.(55) - VOLTAIRE - Diconário filosófico.

Nenhum comentário: