A MAIOR TRISTEZA PARA UM POVO É TER UMA MAGISTRATURA SUBSERVIENTE, VERGONHOSAMENTE SUBMISSA AOS INTERESSES DE UM CULTO.
UM POVO ASSIM, NÃO PODE SE GABAR DE TER JUSTIÇA, ISTO PORQUE O CONCEITO DE JUSTIÇA NÃO SE HARMONIZA COM SUBSERVIÊNCIA, NEM COM MENTES COLONIZADAS.
MANTER UMA CAPELA COM DINHEIRO PÚBLICO JÁ É UM ESCÂNDALO QUANDO O ATO ILÍCITO É PRATICADO PELO EXECUTIVO, MAS QUANDO O JUDICIÁRIO ASSUME A MESMA POSTURA, CHEGA-SE A UMA SITUAÇÃO DE INSANIDADE.
Soa falsa a conclusão do Concílio Vaticano II: Constituição Pastoral Gaudium et Spes (sobre a Igreja no mundo atual): "No domínio próprio de cada uma, comunidade política e Igreja são independentes e autônomas".
Celebração pelo Dia de Santa Catarina acontece hoje, as 11 h, na capela do Tribunal de Justiça, onde repousam suas relíquias. Iniciativa da Igreja Ortodoxa Grega e do Tribunal. Presença do arcebispo metropolitano da Igreja Ortodoxa Grega em Buenos Aires, Dom Tarásios que se encontra em Florianópolis desde sexta-feira. Ele terá um encontro com o arcebispo metropolitano, Dom Wilson, as 15 horas.
No domingo a noite, o governador Raimundo Colombo homenageou Dom Tarásios na Casa da Agronomica, durante recepção que teve a presença de representantes da colonia grega, do Consul da Grécia em Curitiba, do deputado federal Esperidião Amin e da ex-prefeita Angela Amin.
Fonte: Blog do MOACIR PEREIRA
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ATUALIZAÇÃO:
Uma cerimônia cívicorreligiosa marcou a comemoração do Dia de Santa Catarina, a padroeira do Estado, nas dependências da Capela Ecumênica do Tribunal de Justiça. A celebração do Ofício da Artoclacia, da Igreja Ortodoxa Grega São Nicolau, foi presidida pelo arcebispo metropolitano da Igreja Ortodoxa de Buenos Aires e América Latina, Dom Tarásios, e teve a presença do presidente do TJ, desembargador Cláudio Barreto Dutra, e de autoridades do Estado.
O ato marcou o retorno de relíquias – um fragmento de costela de Santa Catarina e uma pedra do monte Sinai, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos -, cujo translado à Igreja Ortodoxa marcou o início das comemorações, no último sábado (24/11). Tais relíquias são guardadas na capela, junto com ícone de autoria de monges do Sinai, e ficam expostas ao público. O presidente do TJ destacou a importância da comemoração da data para o Estado, diante da história da padroeira, que se destacou por sua cultura e luta em favor de sua religião.
Participaram da solenidade o desembargador Paulo Roberto Camargo Costa, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gelson Merísio, o procurador-geral do Estado, João dos Passos Martins Neto, e o deputado federal Esperidião Amin. A Capela Ecumênica de Santa Catarina de Alexandria, construída junto ao Tribunal, proporciona momentos de paz interior, reflexão e diálogo fraterno. Tem três altares e é aberta ao público de segunda a sexta-feira, no horário das 10 às 17 horas. A arquitetura da capela remete a duas leituras: várias mãos unidas em uma mesma oração, ou cinco continentes dirigindo-se a um só Deus.
Fonte: PORTAL DO TJ/SC
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O texto da notícia publicada pelo portal do Judiciário, serve perfeitamente para que os cristãos proclamem, alto e bom som: "Tá tudo dominado", ou melhor, "continua tudo dominado"!
O máximo da ironia é chamar o evento de cerimônia "cívico-religiosa". Qual a parte de civismo a considerar?
O ridículo fica por conta das chamadas "relíquias". A propósito, recomendo a leitura de Eça de Queiroz ("A relíquia").
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