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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CRISTÃOS AMIGOS E JUDEU INIMIGO


Se desejar avaliar um amigo, procure-o num momento de dificuldade.


Os verdadeiros amigos são os que nos amparam nos momentos de aperto, diferentemente dos que nos bajulam nas festas e nas alegrias, aparentando amizade, mas que não passam de interesseiros ou oportunistas.

Na próxima semana, dia 29/11, estaremos comemorando 65 anos da memorável Assembléia Geral da ONU, presidida pelo saudoso Chanceler Osvaldo Aranha, um político gaúcho de renome internacional, que discutiu, votou e aprovou a Partilha da Palestina. Aranha entrou para a história do povo judeu por sua total dedicação à causa de um Estado Judeu.





No Congresso Nacional, no dia 21/11/2012, o Deputado Federal Hugo Leal (PSC - RJ), cristão eleito com cerca de 100 mil votos, proferiu um discurso sobre a guerra em Gaza:

O SR. HUGO LEAL (PSC-RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho aqui neste dia para falar sobre um assunto que está novamente em voga na mídia mundial. Trata..se do conflito no Oriente Médio que, após quatro anos de aparente calmaria, opõe outra vez israelenses a palestinos, numa incessante espiral de violência.

Desocupada por Israel em 2005, os habitantes da Faixa de Gaza tinham, pela primeira vez em décadas, uma grande oportunidade para construir seu tão almejado país, juntamente com os palestinos da Cisjordânia.

Contudo, após o golpe de 2007, onde o Hamas matou e expulsou as lideranças do moderado partido AI Fatah, a região infelizmente regrediu.

O Hamas possui na sua carta de fundação e em seu estatuto o objetivo de destruir o estado de Israel. E um partido extremista e perigoso, que recusa a ideia de convivência pacífica ao lado de um estado judeu.

Ao invés de usar sua energia e esforços para construir estradas, o Hamas optou por edificar casas-matas. Ao invés de investir recursos em escolas e hospitais, o Hamas optou por adquirir armas, munições e artefatos explosivos. Ao invés de educar seus cidadãos em uma cultura de paz e tolerância, o Hamas pregou o ódio, a vingança e a morte como soluções. Onde havia estufas para o plantio de hortaliças, flores e frutas diversas, deixadas para trás intactas por Israel, foram construídos lançadores de mísseis, morteiros, túneis e bunkers subterrâneos.

Desde que Israel deixou Gaza em 2005, os grupos terroristas da região lançaram mais de 8 mil mísseis contra o território israelense. São mais de 1 mil mísseis por ano que “chovem' principalmente sobre as cidades, vilarejos e kibbutzes ao sul de Israel. 

Como se não bastasse, pela primeira vez desde muitos anos, os terroristas puderam lançar suas bombas contra Jerusalém, a capital de fato e de direito de Israel.

Berço das três grandes religiões monoteístas do planeta - o cristianismo, o islamismo e o judaísmo - Jerusalém tem representado, ao longo dos séculos um lugar de refúgio e paz espirituais. Um local de convergência, de harmonia e tolerância. Um local para onde fiéis do mundo inteiro se dirigem para peregrinar, orar, realizar sua oferta e expiação.

Para os judeus, Jerusalém sempre foi e sempre será o seu local mais santo, morada do Rei David, terra onde assentou-se outrora seus Templos Sagrados. Lugar onde milagres e conquistas aconteceram.

Para nós, cristãos, Jerusalém possui um significado também especial. Foi ali onde Cristo pregou sua palavra e onde cumpriu a profecia bíblica com a expiação dos pecados de toda a humanidade, em um sacrifício doloroso e necessário. Ressuscitado ao terceiro dia, também em Jerusalém, a partir da onde ascendeu aos céus, Cristo deixou uma mensagem de amor e perdão, algo que devemos buscar incessantemente em todos os nossos atos e palavras.

Assim, sem me alongar mais, quero deixar aqui registrada a minha indignação com a violência promovida e desencadeada pela liderança do Hamas. Os palestinos merecem mais. Os palestinos merecem a paz.

Propugno aqui, também, para que Israel seja sábio em suas respostas. Que não responda à violência com mais violência. Que dê uma chance mais para as negociações e para a diplomacia.

Enfim, expresso aqui, finalmente, meu desejo e esperança de que logo em breve possam as populações da região experimentar a paz, a harmonia e a tolerância.

Que nesse dia da Consciência Negra, possamos nós, brasileiras e brasileiros, mostrar ao mundo uma coexistência pacífica, harmoniosa e tolerante.

Obrigado.


Enquanto isto, um político também gaúcho como Osvaldo Aranha, filho de mãe judia que nunca alardeou sua origem religiosa, promove e patrocina, com dinheiro público, o maior ato antissionista das últimas décadas no Brasil.



Trata-se do governador Tasso Genro do Rio Grande do Sul, que na foto acima aparece colocando os Tefilim (filactéreos) em seu gabinete na época em que trabalhava com Lula no Palácio do Planalto. 


No próximo dia 28/11, Tasso receberá cerca de 3.000 convidados, alguns vindos de 36 países, para celebrar “o ódio a Israel” maquiado de apoio aos palestinos.

O fórum planejado deveria debater a exploração do pobre povo palestino, por seus próprios dirigentes que, há mais de seis décadas, iludem as massas com promessas e sacrifícios belicistas que só levaram à humilhação, mortes e sofrimento.


Lideranças judaico-brasileiras e representantes do estado de Israel no Brasil estiveram pessoalmente com Tasso para tentar evitar a importação do conflito para o Brasil e para explicar o direito de Israel viver soberanamente e em paz.
Mas tudo foi em vão !!!


Tasso é judeu, nem podemos taxá-lo de antissemita...... 






Israel produziu o “Iron Dome” para salvar VIDAS ; o Hamas produziu lançadores de foguetes para provocar MORTES


Fonte: NOTÍCIAS DA RUA JUDAICA (OSIAS WURMANN).

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Comentários do mantenedor:

A última afirmação colocada em destaque pelo mantenedor deste blog, revela algo estranho nas afirmações de Osias Wurman, cansado de saber que não há unanimidade entre os judeus e que, em Israel e nas mais remotas regiões do mundo, existem judeus que não avalisam o sionismo e muitos outros que sequer concordam com a existência do Estado de Israel, sem ser antissemitas, todavia.
Tasso Genro não é um antissemita, muito provavelmente, mas pode ser um antissionista, sem ser incoerente. Basta que se conheça as diferenças entre uns e outros.


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