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segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Para onde correr, em matéria de alimentação?

Verduras são tratadas com agrotóxicos, carnes estão infestadas de hormônios, conservas são mantidas graças a produtos químicos e peixes são conservados com gelo e sulfito, dizem os entendidos.
Todos causam males à saúde pública. Há ainda o problema dos falsos produtos "orgânicos", mas as autoridades não se importam muito com isto, pelo jeito. 
O dono de uma peixaria  disse-me ontem que ouviu de um pescador sobre o uso de um tal sulfito pelos barcos de Itajaí e outras colônias de pesca, para conservar o pescado, principalmente o camarão, cuja casca escurece, se não for conservado nos porões das embarcações com o tal produto químico, deixando de ser atraente para os consumidores.
Disse-me o informante que o camarão é colocado nos porões, salpicando-se o tal sulfito sobre ele e, só depois, vem a cobertura com o gelo.
Vejam a matéria que segue, sobre os malefícios desses conservantes para a saúde humana.

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Postado por Equipe Intel Brasil em Intel Brasil ligado 10/05/2011 11:11:21




O projeto propõe um método para a detecção dos sulfitos no pescado. Seu uso em pescados e derivados mostrou que 1% das pessoas são sensíveis a sua presença e podem desenvolver manifestações como urticária, rubor, náuseas, diarreia, asma, podendo chegar até ao choque anafilático.

Estudantes: Gabriela Ono, Angela Di Gianni, Giovanna Calçada Tanniguchi
Orientador: Mara Lúcia Zucheran Silvestri de Carvalho
Colégio Jean Piaget - Santos, SP 

Conheça o projeto:


Na Baixada Santista, a obtenção de pescado ocorre de várias maneiras, desde a pesca informal até a pesca industrializada. Independetemente das medidas higiênicas e das normas sanitárias, até a obtenção do pescado, chega-se ao problema que é a rápida deterioração que este alimento sofre e que tem início logo após sua pesca.

Inúmeros métodos e técnicas foram e ainda são utilizados para preservar os pescados, dentre eles, aditivos sintéticos que permitem o barateamento do produto, garantia de conservação e aumento do prazo de validade dos alimentos. Mais de 4000 aditivos são utilizados para confundir os sentidos e alterar texturas e que ainda melhoram o rendimento do processamento industrial
Muitos destes aditivos desenvolvem efeitos colaterais, que vão desde obesidade, doenças cardiovalculares, crescimento de tumores, desencadeadores de reações alérgicas e asma. Dentre eles, o que mais nos chamou a atenção foram os sulfitos, que apresentam propriedades antioxidantes, agindo, também, como bactericida e fungicida, inibindo o processo oxidativo associado à deterioração. Seu uso em pescados e derivados mostrou que 1% das pessoas são sensíveis a sua presença e podem desenvolver manifestações como urticária, rubor, náuseas, diarreia, asma, podendo chegar até ao choque anafilático.


Existem vários métodos de detecção quantitativos de sulfitos em matrizes (alimentos e bebidas), que são caros e relativamente demorados. Resolvemos, então, adaptar uma técnica qualitativa descrita pelo Instituto Adolfo Lutz (1998), utilizando 0,5 mL em solução de verde malaquita, 0,02% em 3,5 gramas de amostra oriunda de produtos cárneos de 1 a 2 minutos. Adaptamos a mesma proporção para o pescado com e sem escamas. Comparamos pescado de 2 procedências e verificamos a presença de sulfito em um dos locais de origem do pescado. Quando o pescado apresentava sulfito havia descoramento da solução de verde malaquita. No pescado sem sulfito, a cor da solução de verde malaquita permanecia.

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