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terça-feira, 7 de julho de 2015

Cambistas ontem e hoje, mais do que nunca

Qual a diferença entre os cambistas supostamente expulsos do templo por Jesus Cristo e os pregadores (padres, pastores, etc...) da atualidade?

Nenhuma. 

HOJE O CÂMBIO (troca) É DE PALAVRAS OCAS E PROMESSAS VÃS, DESTITUÍDAS DA MENOR VIABILIDADE, POR DÍZIMOS, IMÓVEIS, AUTOMÓVEIS E OUTRAS DOAÇÕES. E COMO RENDE A IGNOMINIOSA PERMUTA, CONSENTIDA PELO ESTADO, AO ARGUMENTO DE "LIBERDADE RELIGIOSA" ...

Ocorre que, para os descarados políticos e as elites dominantes, manter o "rebanho" doutrinado, manso e conformado, é do maior interesse. Marx tinha muita razão quando afirmou que as religiões são o "ópio do povo". As crenças anestesiam, tornam conformistas as massas, iludindo-as com esperanças irrealizáveis, meras expectativas. 
Enquanto esperam por "milagres" nas suas vidas, as pessoas necessitadas contentam-se com o mero "conforto espiritual", deixando de vindicar o atendimento das necessidades fundamentais, palpáveis, que os governos têm obrigação de atender. Padecem nas filas dos hospitais como carneiros, mansos e incapazes de uma reação mais efetiva, para que o governo possa formar o "superavit primário"destinado a engordar os agiotas com permissão oficial para atuar no mercado financeiro (banqueiros).
Os recursos que deveriam ser empregados no atendimento de tais direitos são desviados para o bolso dos espertalhões do sistema financeiro, da publicidade, dentre outros abutres insaciáveis. E o povo aceita tal despautério, domesticado que está, depositando as esperanças na "Justiça Divina", já que a terrena é uma bosta, mesmo. Que beleza!!!
É por isto que as religiões - parceiras dos governos e dos poderosos - gozam de imunidade e de isencão tributárias, enquanto o povo é massacrado com a cobrança de tributos que chegam aos limites do confisco.

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