Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Cães podem ser mais parecidos com os humanos do que se imagina



Gazeta do Povo


O que muitos donos de cachorros sempre desconfiaram pode estar se tornando uma verdade científica: os cães parecem com os humanos. E mais do que imaginamos, segundo reportagem da “National Geographic” publicada na semana passada.

A revista analisa uma série de pesquisas recentes sobre comportamento canino e aponta que eles têm várias características anteriormente observada em humanos e, raramente, no mundo animal. Entre elas, ler expressões faciais, sentir compaixão com sentimentos e assimilar as imagens de uma televisão.

De acordo com Laurie Santos, diretor do laboratório de pesquisas cognitivas Yale, ao conviver e prestar atenção nos humanos, os cães passaram a imitar o seu comportamento de muitas formas.
Estudos

Um dos estudos, por exemplo, aponta que estes pets podem se sensibilizar com emoções humanas.

Experimento conduzido pela cientista britânica Jennifer Meyer avaliou que eles reagem a demonstrações como tristeza e choro. Em um teste, quando os humanos fingiam chorar na frente de cães -- desconhecido --, os animais se aproximavam cheirando, tocando e lambendo. Para ela, estas são ações que caracterizam algo além de simples curiosidade (neste caso, eles ficariam apenas atentos e em estado de alerta).

Um outro estudo apontado na reportagem mostra que os cães que não passaram por nenhum tipo de treinamento tendem a seguir o olhar humano.

No experimento feito com 145 animais da raça border collie, observou-se que eles instintivamente olhavam para uma porta quando percebiam que seus donos estavam com os olhos fixados nela. É uma ação instintiva. Nos cães treinados isso não acontece porque eles são ensinados a focar apenas no rosto das pessoas, e não em onde elas estão olhando.

Os testes apontaram ainda que os cães muitas vezes olhavam de volta para a pessoa e, a seguir, retornavam os olhos para a porta. Parece algo pequeno e simples. Mas não é: esta capacidade só foi observada em humanos e chimpanzés anteriormente.

Para eles, o teste serve ainda como alerta para os efeitos que os treinamento podem estar causando em características instintivas dos animais.

Além de seguir os olhos dos donos, os cães podem também curtir um bom programa de tevê. Segundo a “National Geographic”, os animais percebem as imagens projetadas nos televisores de forma semelhante aos humanos. São capazes, inclusive, de reconhecer outros animais nas imagens.

As diferenças, no entanto, estão na velocidade com que captam as imagens -- eles as registram de forma mais rápida.

Além disso, os cães enxergam as variações de apenas duas cores primárias: amarelo e azul; enquanto humanos veem a gama completa.

Observação

Uma das pesquisas mais interessantes, no entanto, diz respeito à “investigação social”, um padrão de comportamento que nos humanos serve para se espelhar no que é correto e importante.

Um estudo publicado no jornal “Animal Behavior” mostra que os cães também fazem isso. No estudo, 54 animais foram colocadas em salas para assistir a seus donos tentarem tirar um rolo de fita de dentro de um recipiente.

Eles foram divididos em três grupos. Um chamado de “ajudante”, outro de “não ajudante” e, o terceiro, de “controle”. No grupo “ajudante”, o dono do cão pede auxílio a uma segunda pessoa. E ela atende. No grupo “não ajudante”, esta segunda pessoa vira as costas e não colabora com o dono. No grupo “controle”, a pessoa também vira as costas -- mas sem que o dono do cão tenha pedido ajuda. 

Em todos os três grupos há uma terceira pessoa, neutra, que apenas fica sentada na sala.

Depois da encenação, os cientistas pediram para que a pessoa responsável por ajudar ou não ajudar o dono do animal e a pessoa neutra oferecessem petiscos para o cão ao mesmo tempo.

No grupo de “não ajudantes”, eles observaram que os animais preferiram o alimento oferecido pela pessoa neutra, em detrimento da que negou auxílio.

Nos outros grupos foi diferente: os cães não demonstraram preferência alguma. Resultados de natureza semelhante já haviam sido percebidas em testes feitos com bebês e macacos.

Embora não apontem de forma taxativa, o estudo sugere que os pets tenham reprovado a atitude da pessoa que negou auxílio. Para os cientistas, ainda é preciso mais estudos para se ter esta comprovação.



Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/

Nenhum comentário: