Polícia Civil dará continuidade à operação na segunda-feira, 20, e diz que já notificou estabelecimentos
Santo Antônio de Lisboa é um dos bairros visitados pela equipe da Polícia Civil durante operaçãoFoto: Divulgação / Polícia Civil
A Polícia Civil retoma nesta segunda-feira, 20, a Operação Sarandalhas, que busca estabelecimentos comerciais em funcionamento sem a apresentação de alvará. Segundo a delegada de Jogos e Diversões, Michele Correa, outros 25 bares e restaurantes serão interditados em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui nesta semana, se não estiverem portando a documentação. No início de julho, a operação fechou dez estabelecimentos na Lagoa da Conceição.
— Já notificamos esses lugares e, na segunda-feira, iremos visitá-los novamente. Se não estiverem de acordo, serão fechados — explica a delegada.
Na última quinta-feira, 16, onze bares e restaurantes em Santo Antônio de Lisboa e Sambaqui foram interditados. Na sexta-feira, 17, eles já foram reabertos. Para a delegada, a Operação Sarandalhas demonstra efeito pedagógico.
— Há rapidez no processo, que demonstra que não é possível ter uma desculpa por não ter alvará. Em apenas um caso até agora foi comprovada morosidade por parte da Prefeitura. No restante, os donos conseguiram os documentos de um dia para o outro — garante Michele.
Operações desde o início do ano em Florianópolis
Três operações para regularizar estabelecimentos foram deflagradas desde o início do ano em Florianópolis. A primeira, chamada Sarandalhas, começou em fevereiro teve como foco bares, restaurantes, pousadas. A segunda, Dama da Noite, iniciou em março e está centrada nas casas noturnas. A última, Abastecimento Seguro, foi iniciada em abril se concentra na regularização dos postos de combustível. Todas aconteceram sob o comando da Polícia Civil.
No final de junho, outros 20 estabelecimentos na Lagoa foram interditados, mas dessa vez a pedido da Prefeitura de Florianópolis. O motivo seria por estarem em áreas de consideradas de preservação permanente e, portanto, não terem habite-se. Os donos dos estabelecimentos entraram com uma ação na Justiça para reabrirem.
Fonte: HORA DE SANTA CATARINA, via DC
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