Brigitte Bardot fez apelo, disse que gastariam melhor o dinheiro se esterilizassem os animais e chamou ato de 'genocídio'
O DIA
Austrália - O governo da Austrália quer sacrificar cerca de 2 milhões de gatos selvagens, 10% do total do país, informou nesta quarta-feira a imprensa local. Na última semana, o ministro do Meio Ambiente do país, Greg Hunt, qualificou os felinos como um "tsunami de violência e morte" para a população de mamíferos local. Ele afirmou que sua eliminação ocorrerá "da forma mais humana possível". Nesta quarta-feira, a atriz francesa Brigitte Bardot escreveu ao governo e intercedeu pelos animais.
Austrália alega que gatos selvagens são ameaça para outras espéciesFoto: Reuters
Bardot criticou a Austrália por seu alto índice de sacrifícios de animais e pediu às autoridades que reconsiderem o plano. "Este genocídio animal é desumano e ridículo. Além de cruel, matar estes gatos é absolutamente inútil já que o resto seguirá procriando", afirmou na carta a atriz, íconesexual nos anos 60 com mais de 40 filmes.
Polêmicas envolvendo animais
"Seu país está já manchado com o sangue de milhões de animais inocentes, portanto por favor não acrescentem gatos a este recorde", disse a atriz francesa, que acrescentou que gastariam melhor o dinheiro se esterilizassem os animais.
O plano anunciado pelo governo australiano é financiado com US$ 4,4 milhões para realizar o sacrifício dos gatos selvagens e outros programas de proteção para animais ameaçados. Segundo as autoridades, os felinos são responsáveis pela diminuição de outras espécies, especialmente mamíferos e aves.
A última polêmica da Austrália envolvendo animais é o recente caso dos cachorros do ator Johnny Depp. O ministro da Agricultura australiano ameaçou sacrificar os dois cães e Depp enviou os cachorrinhos de volta para os Estados Unidos. O retorno dos animaizinhos aconteceu um dia após o ator ser notificado de que caso não passassem por um período de quarentena antes de entrar na Austrália, os cachorros seriam sacrificados.
*Com informações da EFE
Fonte: O DIA
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