Mas, o que querem as autoridades judaicas, se o livro sagrado da etnia classifica os judeus como "povo eleito de Deus" e os não judeus (goys) como os outros, o resto, a parte desprezível da humanidade, praticando aberta e sistematicamente a discriminação?
Constitui hipocrisia classificar somente os torcedores do Beitar Jerusalem como "racistas" se toda a filosofia da etnia é voltada para a separação e para a desigualdade. Quem se coloca acima dos outros, como se fosse extraordinário, olhando os outros como ordinários, está a praticar abjeta discriminação e a introjetar nas cabeças menos avisadas licença para agir como superiores, autorizando práticas violentas e barbaridades outras.
Ao portar-se de tal maneira, mostrando-se presunçoso, boçal e arrogante, nenhum judeu pode desejar tratamento simpático, sendo previsível que enseje manifestações antissemitas, porquanto, de outro vértice, ninguém gosta de ser olhado como inferior e desprezível.
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Os fãs da polêmica equipe de futebol Beitar Jerusalem chocaram a comunidade esportiva israelense após um confronto com os fãs de uma equipe rival, durante uma exibição violenta num jogo na Bélgica, na noite de quinta-feira. Os fãs lançaram granadas de fumaça e penduraram uma bandeira racista no início do jogo, levando a ser suspensa a partida. Pesadas multas deverão ser impostas à equipe, e o proprietário da equipe se comprometeu a retirar todo o apoio à torcida. O dono da equipe afirmou que ele planeja deixar a equipe de futebol israelense como um todo, como resultado dos eventos. "Estou envergonhado e chocado com o comportamento de parte da multidão nesta noite. O mundo inteiro assistiu ao horror, o horroroso espetáculo embaraçoso, conduzido pelo mesmo grupo radical que não são verdadeiros fãs do Bietar em meus olhos", disse Tabib. "Esta noite marcou oficialmente o fim do meu papel no futebol israelense, e especificamente com Bietar Jerusalém", disse ele.
O clube de futebol receberá uma penalidade grave da associação europeia que rege o futebol - UEFA. A punição vem em resposta às ações dos torcedores do clube, que incluiu o bloqueio do campo com granadas de fumaça, depois que os fãs belgas do outro clube cantaram cânticos antissemitas. As granadas de fumaça obrigaram o jogo a ser suspenso, durante a qual os fãs conseguiram bater na cabeça do goleiro Charleroi com um objeto atirado das arquibancadas, forçando-o a procurar atendimento médico. O Beitar terminou o jogo com nove jogadores, depois que dois jogadores foram derrubados para fora do campo. O gerente da liga disse em resposta aos acontecimentos: "É uma vergonha que depois de anos em que os fãs israelenses deram suporte exemplar para suas equipes na Europa, uma parcela de fãs do Beitar conseguiu embaraçar completamente o futebol israelense como um todo, e sua equipe, especificamente." "Jogando granadas de fumaça no terreno de jogo, e pendurado uma faixa dizendo Kahane está vivo”, representa o epítome do comportamento imprudente e desrespeitoso para quem trabalha no futebol. "
Meir Kahane era um rabino de extrema-direita americano-israelense, cujos pontos de vista sobre os palestinos lhe valeu a reputação de racista, antes dele ter sido assassinado em Nova York, por um atirador árabe.
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