Deise Faria foi
aconselhada a
suspender remédios
Deise Faria Ferreira (foto), 41, auxiliar de enfermagem, desapareceu no dia 11, sábado à noite, após tomar chá de ayahuasca em um ritual da seita religiosa Santo Daime, em uma chácara na Grande Goiânia, Goiás. A informação é do Portal G1.
Ayahuasca é uma substância alucinógena. O seu uso pela seita Santo Daime durante culto tem autorização legal.
Cerca de dez pessoas participaram do ritual. De acordo com algumas delas, Deise ficou estranha e saiu correndo do local.
A família de Deise só ficou sabendo do desaparecimento dela após quase 24 horas.
Apoena Faria de Souza, filha de Deise, afirmou que sua mãe tomava remédios controlados, entre os quais antidepressivos sob indicação psiquiátrica. Mas Deise os suspendeu a pedido de integrantes da seita.
"Eles [integrantes] proíbem, falam que não pode nenhum tipo de remédio, nem para dor de cabeça ou cólica", disse.
No celular de Deise, parentes dela encontraram uma mensagem na qual ela dizia ter sentido “vergonha do padrinho” [espécie de sacerdote] por ele ter dito que ela estava se intoxicando como aqueles “venenos” [remédios].
Deise passava mal todas as vezes que tomava o chá.
Na avaliação de Keila Faria, sua irmã, a bebida da seita perturbou-a psicologicamente.
“Ela começou a ficar falando, falando sem parar. Incontrolável e violenta com a família, se revoltou contra a minha mãe e aí eu a levei num psiquiatra. Na sexta-feira [10], ela suspendeu o medicamento e no sábado tomou o chá.”
Por ora, a Polícia Civil descartou a possibilidade de ter havido um homicídio.
Mulher desapareceu na região da Grande Goiânia, Goiás
Com informação do G1 e de outras fontes e foto de arquivo pessoal.
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