O fracasso da política econômica recessiva do golpe de 2015-16, amplificado por sua radicalização no governo Bolsonaro tem levado grandes empresas multinacionais a deixarem o Brasil; algumas das grandes companhias que fecharam ou vão fechar as portas no país são: os laboratórios Eli Lilly e Roche, Ford Caminhões, cervejaria Brasil Kirin, Nikon, Glovo, Kiehl's e Lush
27 de Maio de 2019 às 10:21
247 - O fracasso da política econômica recessiva do golpe de 2015-16, amplificado por sua radicalização no governo Bolsonaro tem levado grandes empresas multinacionais a deixarem o Brasil; Algumas das grandes companhias que fecharam ou vão fechar as portas no país são: os laboratórios Eli Lilly e Roche, Ford Caminhões, cervejaria Brasil Kirin, Nikon, Glovo, Kiehl's e Lush.
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Em meio ao desalento da economia, pesquisa da XP Investimentos aponta que a percepção positiva do governo Jair Bolsonaro entre investidores milionários despencou de 86% em janeiro para 14% em maio, enquanto a avaliação negativa saltou de 1% para 43% no mesmo período (leia no Brasil 247).
A falta de uma política econômica que sinalize para uma retomada do crescimento em médio e longo prazo são apontados como algumas das razões para que as grandes multinacionais encerrem suas atividades ou passem atuar apenas com a distribuição de produtos importados. Segundo o portal G1, um levantamento da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), aponta que o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil caiu 12% em 2018, para US$ 59 bilhões, fazendo com que o Brasil caísse da 4ª para a 9ª posição entre os principais destinos destes investimentos. Em 2011, primeiro ano do governo Dilma Rousseff do poder, o IED no Brasil chegou a US$ 96 bilhões.
Um outro estudo, elaborada pela consultoria A.T.Kearney ressalta que o Brasil deixou de integrar o ranking do 25 países mais confiáveis para receber investimentos internacionais (leia no Brasil 247). Para o Banco Central, contudo, que utiliza uma outra metodologia, os investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 21,1 bilhões no 1º trimestre deste ano, ficando no mesmo patamar registrado em 2018, cerca de US$ 20,9 bilhões).
De acordo com a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), as fusões e aquisições lideradas por estrangeiros também estão em queda. Entre janeiro e abril teriam sido registradas 228 operações de compras de controle ou de participação em empresas no Brasil, sendo que apenas 30% tiveram investimentos estrangeiros. No mesmo período de 2015, os investidores estrangeiros adquiriram 126 empresas no Brasil, ficando com 53% dos negócios do gênero.
Fonte: https://www.brasil247.com/pt/247/economia/394699/Golpe-expulsa-empresas-multinacionais-do-Brasil.htm
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