24 de maio de 2019
O judeu argentino Eliyahu Chamen foi brutalmente agredido na sexta-feira (17) quando saia da sinagoga Mikdash Yosef no bairro de Palermo, em Buenos Aires. “Eu deixei a sinagoga com um amigo e estávamos prestes a atravessar a rua quando, de repente, senti algo atingir minha cabeça e meu rosto”, disse Chamen ao Jerusalem Post. Ele disse que se virou para ver o que o atingiu e viu um homem pronto para atacar. “Ele gritava: ‘judeus’, ‘judeus'”. “E começou a gritar insultos antissemitas”, disse Chamen. “Tentei ligar para a polícia, mas não consegui. Então ele correu atrás de mim e quebrou a minha mão, mas eu continuei correndo”.
Chamen disse que várias pessoas testemunharam o incidente, mas nenhum interveio nem ofereceu ajuda após o ataque. “Isso me chocou”, disse.
“Talvez eles pudessem ter ajudado, talvez não, mas quando você vê algo assim acontecer, em que ninguém se oferece para ajuda, chamar a polícia, ou saber se a pessoa agredida está bem é chocante”.
Ele disse que notificou a polícia do ataque, mas não acredita que tenha motivações antissemitas.
“Isso não é comum em Buenos Aires”, disse ele, avaliando que o agressor estava bêbado ou drogado.
A maioria da retórica antissemita na Argentina vem de “pessoas sem instrução”, disse ele. “Eles simplesmente não sabem o que é antissemitismo. Eles sabem apenas que devem odiar os judeus”.
“A polícia me perguntou sobre o que eu diria ao agressor se o visse novamente. Eu tenho certeza de que, se eu perguntasse a ele por que fez isso, ele diria que não saberia dizer o motivo”.
Este não foi o primeiro ataque contra frequentadores da sinagoga Mikdash Yosef. No mês passado, duas pessoas atacaram fisicamente um grupo de cerca de 10 a 15 judeus quando deixavam local após o Shabat, dizendo insultos antissemitas.
Os atacantes gritaram: “Vamos matar vocês judeus”, disse o rabino do centro, Uriel Husni, após o ataque. Um dos atacantes jogou uma pedra no rabino, ferindo-o no pé.
Nesse incidente, vizinhos não-judeus e um guarda de segurança intervieram para ajudar.
“Nenhuma situação de ódio, discriminação e violência pode ser tolerada dentro da estrutura de uma sociedade democrática”, disse o Centro Comunitário Judaico da AMIA em Buenos Aires após o ataque.
Em fevereiro, o rabino-chefe da Argentina, Gabriel Davidovich, foi brutalmente espancado em sua casa em Buenos Aires no meio da noite.
Todos os três incidentes permanecem sob investigação das autoridades de segurança argentinas.
O judeu argentino Eliyahu Chamen foi brutalmente agredido na sexta-feira (17) quando saia da sinagoga Mikdash Yosef no bairro de Palermo, em Buenos Aires. “Eu deixei a sinagoga com um amigo e estávamos prestes a atravessar a rua quando, de repente, senti algo atingir minha cabeça e meu rosto”, disse Chamen ao Jerusalem Post. Ele disse que se virou para ver o que o atingiu e viu um homem pronto para atacar. “Ele gritava: ‘judeus’, ‘judeus'”. “E começou a gritar insultos antissemitas”, disse Chamen. “Tentei ligar para a polícia, mas não consegui. Então ele correu atrás de mim e quebrou a minha mão, mas eu continuei correndo”.
Chamen disse que várias pessoas testemunharam o incidente, mas nenhum interveio nem ofereceu ajuda após o ataque. “Isso me chocou”, disse.
“Talvez eles pudessem ter ajudado, talvez não, mas quando você vê algo assim acontecer, em que ninguém se oferece para ajuda, chamar a polícia, ou saber se a pessoa agredida está bem é chocante”.
Ele disse que notificou a polícia do ataque, mas não acredita que tenha motivações antissemitas.
“Isso não é comum em Buenos Aires”, disse ele, avaliando que o agressor estava bêbado ou drogado.
A maioria da retórica antissemita na Argentina vem de “pessoas sem instrução”, disse ele. “Eles simplesmente não sabem o que é antissemitismo. Eles sabem apenas que devem odiar os judeus”.
“A polícia me perguntou sobre o que eu diria ao agressor se o visse novamente. Eu tenho certeza de que, se eu perguntasse a ele por que fez isso, ele diria que não saberia dizer o motivo”.
Este não foi o primeiro ataque contra frequentadores da sinagoga Mikdash Yosef. No mês passado, duas pessoas atacaram fisicamente um grupo de cerca de 10 a 15 judeus quando deixavam local após o Shabat, dizendo insultos antissemitas.
Os atacantes gritaram: “Vamos matar vocês judeus”, disse o rabino do centro, Uriel Husni, após o ataque. Um dos atacantes jogou uma pedra no rabino, ferindo-o no pé.
Nesse incidente, vizinhos não-judeus e um guarda de segurança intervieram para ajudar.
“Nenhuma situação de ódio, discriminação e violência pode ser tolerada dentro da estrutura de uma sociedade democrática”, disse o Centro Comunitário Judaico da AMIA em Buenos Aires após o ataque.
Em fevereiro, o rabino-chefe da Argentina, Gabriel Davidovich, foi brutalmente espancado em sua casa em Buenos Aires no meio da noite.
Todos os três incidentes permanecem sob investigação das autoridades de segurança argentinas.
Fonte: http://www.conib.org.br/judeu-e-atacado-em-buenos-aires-em-novo-episodio-antissemita/
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