Alvo de uma ação da PF nesta terça-feira (16), o empresário Luís Felipe Belmonte, vice-presidente do partido Aliança pelo Brasil, já havia sido alvo de uma denúncia por causa do pagamento de R$ 800 mil em propina para obter decisões judiciais favoráveis ao seu escritório de advocacia
Luís Felipe Belmonte e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)
247 - Alvo de uma Operação da Polícia Federal contra atos pró-golpe, o empresário Luís Felipe Belmonte, vice-presidente do partido Aliança pelo Brasil, foi denunciado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro em 2017 pelo pagamento de propina em troca de decisões judiciais favoráveis ao seu escritório de advocacia. Na ação, ele, que é suplente do senador Izalci Lucas (PSDB-DF), teria pago R$ 800 mil ao ex-desembargador Vulmar de Araújo Coelho Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região, em Rondônia.
O dinheiro teria sido repassado por meio da compra de um imóvel do desembargador por R$ 1,2 milhão. Deste valor, R$ 800 mil seriam referentes à liberação de precatórios que beneficiariam clientes de Belmonte. A diferença do valor da casa, orçada em R$ 400 mil, seria retribuição à decisão do magistrado, segundo informações publicadas pelo site Metrópoles.
Nas últimas eleições, o empresário ocupou o segundo lugar na lista dos maiores doadores para campanhas de candidatos no Distrito Federal e distribuiu quase R$ 3,3 milhões a 30 concorrentes. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), somente para a campanha de Izalci, o advogado doou R$ 1,5 milhão. Atualmente, o parlamentar tucano é cotado para assumir o ministério da Educação no lugar de Abraham Weintraub.
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