O governo de Jair Bolsonaro já tentou duas vezes mudar a Lei de Acesso à Informação, a fim de esconder informações da opinião pública, além de tentar maquiar dados sobre a pandemia do coronavírus
22 de junho de 2020, 04:36 h Atualizado em 22 de junho de 2020, 06:41
(Foto: REUTERS/Adriano Machado)
247 - Jair Bolsonaro já tomou 13 medidas para dificultar o acesso a informações. O governo federal tentou mudar duas vezes a Lei de Acesso à Informação, esconder pesquisas da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) sobre medicamentos e tirar os dados da violência policial do anuário sobre direitos humanos. Na pandemia, Bolsonaro tenta maquiar informações sobretudo sobre o número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus e de mortes.
Até a noite deste domingo (21), o número de infectados chegou a 1.086.990 pessoas, com 50.659 mortos, segundo levantamento feito por consórcio de veículos de imprensa.
Em pleno auge da pandemia, o Ministério da Saúde passou a atrasar a divulgação dos dados da doença. Bolsonaro explicitou que o objetivo era impedir a divulgação dos números no considerado horário nobre da televisão. "Acabou matéria do Jornal Nacional [da TV Globo]", disse.
O governo também tentou mudar a metodologia de cálculo dos dados sobre a Covid-19 sem os números acumulados de casos e mortes, apenas com atualizações diárias. Mas foi obrigado a voltar atrás devido à reação política da sociedade.
O governo federal está atrás de estados brasileiros na transparência dos dados públicos, informa reportagem da Folha de S.Paulo.
A reportagem destaca que essa falta de transparência é visível desde o início do governo., com tentativas de alterar a Lei de Acesso à Informação.
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