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Promotores de Frankfurt acusaram nesta sexta-feira (25/03) um ex-soldado da Bundeswehr, as Forças Armadas Alemãs, de planejar um grave ataque terrorista.
O ex-militar de 22 anos mantinha, juntamente com o irmão e o pai, um depósito de armas, assim como material que apontaria que ele planejava uma conspiração com objetivo de derrubar o governo alemão.
Os promotores disseram que o jovem tinha "um grande número de armas" para as quais ele não possui licença, além de "granadas, munições e vários dispositivos explosivos".
Segundo os investigadores, o homem é inspirado pela ideologia nazista e escreveu um manifesto sobre o tema aos 16 anos.
Ele supostamente começou a traçar um plano para criar uma organização militante neonazista para assumir o controle da Alemanha e eliminar imigrantes e refugiados. Conforme as autoridades, em julho de 2020 ele estava determinado a implementar o plano.
Parentes acusados
O pai dele, de 64 anos, e o irmão, de 21, supostamente aprovavam o plano. Os dois foram acusados por cumplicidade e por ajudar no planejamento das ações. As armas estavam escondidas em uma série de garagens próximas às suas propriedades no distrito de Hochtaunus, a noroeste de Frankfurt.
Os três também enfrentam acusações de violar as leis de armas e explosivos. Eles estão sob custódia desde 2021, enquanto os investigadores trabalhavam para determinar a extensão de seus crimes.
O caso contra o principal suspeito foi aberto pela primeira vez quando ex-namorada dele procurou a polícia para acusá-lo de abuso doméstico.
Ele ocupou por um tempo um posto de baixo escalão na Bundeswehr, mas as autoridades não especificaram quando e por que ele deixou o exército.
Nos últimos anos, a Alemanha teve que lidar com um aumento dos incidentes de extrema direita envolvendo soldados e ex-soldados.
le/md (dpa, epd)
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