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sábado, 1 de setembro de 2012

CNBB se opõe à vontade do doente terminal de recusar tratamento




Assis disse que médico
tem de cuidar da vida

O cardeal Raymundo Damasceno Assis (foto), presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), criticou a resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) segundo a qual os médicos têm de respeitar a decisão do doente terminal de recusar o chamado "tratamento fútil", que, na prática, prolonga o sofrimento. 

Para Assis, trata-se de uma decisão equivocada porque “um médico preocupado em terminar com uma vida humana, em que fase for, está como que negando sua própria profissão, que é cuidar da vida”. 

Pela resolução, os médicos terão de acatar a vontade do doente terminal de não querer postergar a sua morte com tratamento inócuo, mesmo que essa não seja a decisão da família dele. Para que a sua decisão ser respeitada quando estiver inconsciente, em coma, por exemplo, o doente terá de registrá-la em cartório. 

Roberto d’Ávila, presidente do CFM, disse que a resolução foi editada para que quem esteja em situação terminal possa ter morte natural, “sem intervenção tecnológica inútil e fútil, que pode acalmar a família, mas não está fazendo a vontade do paciente”. 

A resolução é polêmica porque dela discordam não só religiosos, mas também médicos, além eventualmente da família de pacientes. 

O articulista Hélio Schwartsman, da Folha de S.Paulo, escreveu que o “bonito dessa resolução é que, ao não impor crenças externas a ninguém, maximiza a liberdade de todos”. 

Para ele, todas as considerações metafísicas sobre a vida devem ser deixadas de lada, de modo que cada pessoa possa dispor dela como desejar.

Argumentou que, de princípio, o médico tem de preservar a vida do paciente, “mas o mundo é um lugar bem mais complexo e nuançado do que sugerem nossos esquemas mentais”. 

Com informação da Folha de S.Paulo.

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